A pressão para renúncia do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) tem aumentado entre seus aliados na Câmara. Cunha, que está afastado há cerca de dois meses da presidência, tem sido motivo de “constrangimento” para seus pares. Desde seu afastamento, quem comanda a Câmara é o primeiro vice-presidente, Waldir Maranhão (PP-MA). Que recebe críticas de integrantes da Mesa Diretora, da base aliada ao governo de Michel Temer e de partidos da oposição, por conta de suas posturas no cargo.
Para esses deputados, a permanência de Maranhão cria uma turbulência “desnecessária” na Casa. Deputados entendem que a turbulência existe por dois motivos. O primeiro é a recusa de Cunha em tratar da renúncia à presidência. Ao permanecer no cargo e lutar para derrubar o processo por quebra de decoro, ele atrasa a sua sucessão no comando da Câmara, que é discutida desde o ano passado por aliados. As informações são do Terra Brasil.