Durante o mês de julho, em que se comemora a Independência da Bahia, o Centro de Documentação e Memória (Cedom) do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (Ipac) promove o “Calendário do Centro de Documentação e Memória” com uma série de palestras, oficinas, apresentação do Balé Teatro Castro Alves (BTCA) e da Orquestra Sinfônica da Bahia (Osba). As atividades são gratuitas e começam na próxima terça-feira (5) com palestra da arquiteta Vivian Lene Lima sobre o “Inventário de Proteção do Acervo Cultural da Bahia”. Todos os eventos acontecem, entre 14h e 17h, no Cedom, que fica na Rua Gregório de Mattos, nº 29, Pelourinho, em frente à Casa do Olodum.
O Balé Teatro Castro Alves apresenta, na quarta (6), o Projeto “Pílulas Dançadas”. A atração reúne solos e duos desenvolvidos pela bailarina e coreógrafa mineira, Morena Nascimento. “Pílulas Dançadas” tem como proposta ocupar e humanizar, por meio da arte, espaços de uso comum, como rampas de acesso, corredores, recepções, ambulatórios, pátios e outros ambientes. Já na sexta-feira (8), o arquiteto e historiador Francisco Sena faz uma palestra sobre o “Dois de Julho – Independência da Bahia”. Segundo ele, a independência do Brasil de Portugal não se deu com o fato isolado do “Grito do Ipiranga”, mas foi fruto de um processo de revoltas ocorridas em todo o território nacional que estimularam ou consolidaram o processo político da nossa independência de Portugal.
O historiador vai abordar a força que esse movimento teve na emancipação do Brasil. Sena explica que Portugal dividiu o Brasil em nove regiões administrativas e com isso existiram várias revoltas no território nacional durante o domínio de Portugal. “O Dois de Julho tem um forte significado na independência do Brasil”, conclui o historiador, que é graduado pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal da Bahia (UFBA) e especialista em Conservação e Restauração de Monumentos e Conjuntos Históricos pela UFBA.
No dia 22 de julho, a Camerata da Orquestra Sinfônica da Bahia (OSBA) faz apresentação “com o objetivo formar plateia para a música de concerto”, explica a coordenadora do Projeto Cameratas da OSBA, Fátima Guimarães. Apresentado por integrantes da OSBA que formam grupos com repertório específico em diversos estilos, o projeto conta com o apoio da Secretaria de Cultura do Estado (SecultBA), Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb) e do Teatro Castro Alves.
O “Calendário do Centro de Documentação e Memória” tem ainda “Oficina de Fotografia” com 16 vagas gratuitas, entre os dias 11 e 15, ministrada pelo fotógrafo Lázaro Menezes. Já entre os dias 19 e 20, acontece a “Oficina de Conservação” ministrada pela restauradora e historiadora, Tânia Cafezeiro, também com 16 vagas abertas. O encerramento do calendário é no dia 26 com palestra da arquiteta e urbanista, Ana Beatriz Simon Factum, que vai falar sobre a “Joalheria Escrava Baiana: A Construção Histórica do Design de Joias Brasileiro”. As inscrições podem ser feitas através do telefone (71) 3116-6737 ou pelo e-mail:[email protected]. As informações são do Ipac.