O desfile do 2 de Julho em Salvador foi mais que um ato em referência à Independência da Bahia, e voltou a reunir movimentos sociais, populares, sindicais, de direitos humanos, negros e mulheres para protestos contra do governo interino de Michel Temer (PMDB). Um dos políticos que engrossou as trincheiras de luta pelo retorno da presidente Dilma Rousseff (PT), foi o deputado federal Valmir Assunção (PT-BA), que retornou de viagens pelo interior do Estado para acompanhar de perto os festejos ao lado do governador Rui Costa (PT). Assunção considera o governo Temer como impopular e diz que as pesquisas mostram como o povo reage ao falar em Temer.
“O caso é que esse governo golpista não tem a competência para se estabelecer, nem mesmo com a ajuda das grandes corporações que apoiaram esse golpe. O 2 de Julho abre a luta pela Independência do Brasil, e assim será em 2016. É uma data marcada pela resistência popular e parafraseando o nosso hino ‘com tiranos não combinam brasileiros corações’. Por isso o povo retomará ao poder com a volta de Dilma à presidência da República, para restabelecer a democracia e os direitos que estão sendo retirados pelos golpistas de plantão”, pontua Valmir.
Para o petista, as decisões do governo interino têm provocado o desmantelamento de programas e projetos sociais que eram fundamentais para o povo mais pobre. Diminuição dos direitos trabalhistas, recalcular idade mínima para aposentadoria, veto a projetos sociais, retenção de recursos para setores de direitos humanos, paralisação de contratos do Minha Casa, Minha Vida, foram algumas das medidas citadas por Valmir, que demonstram para quem o governo tenta manter essa gestão. “Estão encurralados e entregues à própria sorte. Terão de ralar muito para barrar a volta de Dilma, ela está cada dia mais forte”, completa.