Os pagamentos de vale transporte e salários atrasados aos trabalhadores terceirizados, que prestam serviço ao governo do Estado, foram pagos e os novos contratos regidos pela Lei Anticalote foram firmados. As informações são da direção do Sindilimp-Bahia que participou de todas as rodadas de negociações na Secretaria Estadual de Educação e no Ministério Público do Trabalho (MPT). Na sexta (15), depois de enfrentar horas de negociações, durante toda a semana, os envolvidos no processo comemoraram o resultado e disseram que os problemas estão sendo sanados, mas que o momento é de “arrumar a casa”.
“Duas empresas, que tinham o maior número de funcionários com salários atrasados aceitaram pagar os vencimentos e vale transporte dos meses de abril e maio dos cerca de 7,5 mil terceirizados. O que ainda falta ser pago será debatido em outras novas reuniões de negociações. Temos de valorizar esse momento, pois sabemos a hora de mobilizar e a hora de esperar”, salienta a coordenadora-geral do Sindilimp, Ana Angélica Rabello, que acompanhou as mediações com as empresas Sandes e HD, na última sexta (15). Outras reuniões devem acontecer nos dias 21 e 22 de julho. Ainda conforme a direção do Sindilimp, as empresas estão sendo instruídas a contratarem os prestadores de serviços que já atuam nas escolas estaduais.
Para o vereador de Salvador, Luiz Carlos Suíca (PT), foi o envolvimento do novo secretário de Educação, Walter Pinheiro, aliado ao trabalho do Sindilimp, que garantiu os novos contratos já com o dispositivo da Lei Anticalote. Os contratos foram assinados na última sexta com as empresas vencedoras da licitação dos serviços terceirizados.
“Esses novos contratos garantem o pagamento dos salários e encargos dos trabalhadores diretamente nas contas dos profissionais. Agora são 12 contratos, antes eram 120. Acredito que a atuação de Pinheiro foi revolucionária. Em todas as nossas negociações com o Estado, foi o primeiro secretário que saiu do seu conforto para, de fato, resolver as questões no Ministério Público. Agora teremos maior controle e fiscalização dos contratos”, garante Suíca, que é membro do conselho jurídico do Sindilimp.