Sessenta e quatro ocorrências com explosivos na Bahia já foram atendidas por equipes do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) da Polícia Militar da Bahia em um ano e meio de atuação. Este balanço inclui a deste domingo (24), quando um homem ameaçou detonar uma bomba durante a realização da prova da OAB na Unijorge, campus Paralela, em Salvador. A maioria dos atendimentos envolve atentados contra instituições financeiras.
Mesmo tendo sido detectado um alarme falso sobre a existência de explosivo neste domingo (24), até averiguar a veracidade do acionamento, toda situação atende a um protocolo internacional que inclui o deslocamento de tropa especializada e de equipamentos específicos para manejo de material explosivo, a exemplo de robô antibomba, entre outros.
Criado em 2015, o Bope é uma unidade especializada que atua no atendimento de ocorrências policiais de alta complexidade, no gerenciamento de crises e na capacitação da tropa da PMBA e de outras forças. Além de atuar em ocorrências com explosivos, entre as habilidades do efetivo estão o preparo para enfrentamento ao terrorismo, sequestro envolvendo reféns, descontaminação de população em massa (nas áreas de defesa química, biológica, radiológica e nuclear) e tiros de precisão (atiradores de elite).
Capacitação
Para integrar o Bope, o policial militar passa por cinco meses de capacitação e avaliações técnicas, médicas, físicas e psicológicas, que totalizam 1.600 horas/aula. Já para atuar como explosivistas são realizadas mais 300 horas de instrução em outros estados, inclusive com experiências internacionais.
Os policiais militares do Bope são conhecidos como ‘caveiras’, que somam 63 atualmente na PMBA. A tropa do Bope atua em pronto-emprego, ou seja, para ser empregada a qualquer momento que seja acionada, se destacando por intervir de forma rápida em ocorrências não convencionais e pela qualificação técnica. As informações são do Governo da Bahia.