A cidade de Rio de Contas foi a primeira cidade criada da Chapada Diamantina, em 1723, ainda como vila, segundo o IBGE, e a preservação de seu casario colonial leva muitos turistas até lá, mesmo havendo muitas belezas naturais e trilhas ecológicas. Tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) desde a década de 1980, o conjunto arquitetônico da cidade reserva aos turistas um passeio cultural marcado pela singularidade da área urbana.
Entre os cartões-postais do município está a Igreja de Santana, construída por escravos no século XIX, mas que não chegou a ser concluída por causa do fim da escravidão. O clima da cidade, por conta dos 1.200 metros de altitude, é agradável e registra baixas temperaturas durante o inverno. Entre os principais passeios turísticos da cidade está o Pico das Almas, um dos pontos mais altos da Bahia, com quase 2.000 metros de altitude e com vasta área verde, onde foram catalogadas mais de 1.200 espécies de plantas, entre elas mais de 100 são endêmicas, que só existem nessa região.
A Cachoeira do Fraga, outro principal cartão-postal da cidade é formada por duas quedas e com piscinas para banho; há também o Poço das Andorinhas, onde ficam diversos poços e pequenas cachoeiras para banho; e o Rio da Água Suja, local propício para acampamentos e que possui um rio escuro, mas límpido.
Outros pontos turísticos que são destaque na região são o Pico do Itobira, Pico do Barbado, Ponte do Coronel, Estrada Real, construída por escravos há mais de 300 anos, e Poço do Ouro. Em Rio de Contas as opções de hospedagem são variadas. Vão de pousadas a hotéis de luxo, assim como casas são alugadas na região. As diárias ficam em torno de R$ 70 a R$ 200, a depender do local e da estação. Com informações do G1.