Entre os partidos de expressão política nacional, PDT e PT apresentam até o momento as maiores quedas no número de candidatos a prefeito na Bahia, em comparação com a disputa de 2012. Na sucessão anterior, 111 pedetistas concorreram no estado, contra os 31 contabilizados no balanço mais recente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O que representa uma redução de 72%. Em segundo lugar, vêm os petistas, com percentual negativo de 68%. Há quatro anos, a legenda colocou 217 nomes no páreo. Agora, apenas 70 aparecem no sistema do TSE. No caso do PDT baiano, o racha que provocou desfiliações em massa explica a baixa performance.
No PT, é resultado direto da impopularidade deflagrada por sucessivos escândalos de corrupção. Das siglas que possuem força no Congresso, o PR é outra ainda longe de alcançar em 2016 o mesmo patamar de 2012, com 49% dos candidatos que teve na última eleição municipal. PV e PSC também registram altos níveis de retração – 68% e 52%, respectivamente. A partir de hoje, os índices gerais devem começar a cair, já que falta ao TSE computar de 30% a 35% das candidaturas a prefeito no estado. As informações são do colunista Jairo Costa Jr, do jornal Correio.