A candidata à reeleição a prefeita de Nova Redenção, na Chapada Diamantina, Ana Guadalupe Azevedo (PSD), pode ficar de fora do pleito de 2 de outubro de 2016. O Ministério Público Eleitoral (MPE) e a coligação da oposição “Juntos Vamos Reconstruir Nova Redenção”, formada pelos partidos PT, PDT, Pros, PP, PSB e DEM, representada pela dobradinha Guilma Soares e Ademar da Cooteba, entraram com um pedido de impugnação de registro de candidatura no Cartório Eleitoral da Comarca de Andaraí.
Diz a fundamentação do processo, que o nome da prefeita Ana Guadalupe consta na relação dos inelegíveis por irregularidades insanáveis do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), devido a um Termo de Ocorrência que pede ressarcimento no convênio celebrado entre a prefeitura de Nova Redenção e a Cooperativa de Saúde (Cooperlife). A peça jurídica aponta ainda, que o TCM solicitou da prefeita a junção de prontuários de médicos assinados, o que não foi realizado.
Na segunda notificação do TCM, a prefeita juntou os solicitados prontuários, mas sem assinaturas dos médicos. “Na verdade ela não poderia mandar os prontuários exigidos pelo TCM, por que não havia médicos contratados naquele período. Agora, esperamos que seja feita a Justiça, já que a jurisprudência tem pautado que nesses casos fica configurado o ‘dolo em fraudar’, daí ser insanável a conduta do gestor público de Nova Redenção”, salienta o representante da coligação “Juntos Vamos Reconstruir Nova Redenção”, o jovem Ronilton Almeida.
Jornal da Chapada