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Médico do HGRS publica dados sobre evolução das alterações cerebrais em fetos expostos ao Zika

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O resultado é uma contribuição relevante para que se entenda esta nova doença | FOTO: Reprodução/EBC |

Responsável por acompanhar os primeiros casos de Zika associado à microcefalia na Bahia, o especialista em medicina fetal Manoel Sarno – médico ultrassonografista do Hospital Geral Roberto Santos (HGRS) – publicou, na revista Ultrasound in Obstetrics & Gynecology, o trabalho “Progressive lesions of Central Nervous System in microcephalic fetuses with suspected congenital Zika virus syndrome”. A divulgação no periódico – considerado o mais importante veículo de ultrassonografia em ginecologia e obstetrícia no mundo – demonstra as alterações ao longo da gravidez em gestantes que foram expostas ao vírus.

Com recorte de julho de 2015 – início da epidemia – até fevereiro de 2016, Sarno e outros profissionais observaram 52 casos para compreender as evoluções fetais. O resultado, de acordo com o médico, é uma contribuição relevante para que se entenda esta nova doença.

“É um estudo que acrescenta informações importantes na evolução das alterações cerebrais em fetos expostos ao vírus Zika. No acompanhamento de toda gestação, identificamos o período que as alterações começam e quais são as repercussões mais comuns. Estamos tentando encontrar a evolução natural da doença”, explica Manoel Sarno.

Além do Hospital Roberto Santos, os serviços da Maternidade Climério de Oliveira e da Caliper Escola de Imagem fizeram parte do trabalho. Um resumo está disponível no link http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/uog.17303/abstract.

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