Oficinas e discussões temáticas foram realizadas na última semana em Barra da Estiva, na Chapada Diamantina, com o intuito de promover o conhecimento e estimular atitudes sustentáveis e educativas para a prevenção e combates aos incêndios florestais. A ideia foi reunir este conjunto de estratégias como forma de um intercâmbio de experiências socioambientais. A causa dos incêndios varia bastante, alguns se dão em função de processos naturais, como o acúmulo de matéria orgânica seca decorrente de períodos longos de estiagem, aliado às altas temperaturas. Entretanto, um dos principais fatores que leva aos incêndios é a ação humana, mas com ações de educação ambiental este histórico pode mudar, na Chapada.
Coordenado pela Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema), e pelo Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), em parceria com o Corpo de Bombeiros e a Secretaria Estadual de Educação (Sec), equipes de educação ambiental promoverão até dezembro em todo território da Chapada Diamantina, oficinas e um ciclo de ações para trocar experiências, com professores, sindicatos rurais, brigadistas voluntários, guias turísticos, agentes de saúde, agricultores, entre outros educadores locais.
“Este é um momento de participação da sociedade, estimular a reflexão dos mesmos para que eles se tornem multiplicadores destas informações passadas aqui, as estratégias discutidas, da política de Educação Ambiental é uma forma de traduzir a promoção de atitudes transformadoras”, pontuou Sivani Honorato, técnica da coordenação de Educação Ambiental da Sema.
Durante o encontro, foram feitos grupos de trabalho, onde foram listados impactos dos incêndios em suas diversas dimensões como: saúde, educação, agricultura, economia local, cultural e ambiental, além também de indicar os possíveis parceiros para estas ações e em prol delas tentar minimizar, prevenir e remediar estes impactos. Foi entregue ao público cartilhas com orientações de prevenção, e atitudes de mudanças técnicas para o manejo do solo e com o uso do fogo, ao fim do dia, quem participou das oficinas recebeu um certificado e a escola onde encontro foi realizado recebeu um selo de certificação.
“Fico feliz em participar destas experiências, e nós enquanto educadores temos que passar para frente as informações e ações vividas aqui nas oficinas, aqui é o mínimo do que podemos fazer mais a frente, precisamos cuidar da nossa Chapada”, frisou a professora de ciências, Gislaine Pires. “Como brigadista voluntário, e admirador da natureza, eu não poderia deixar de participar destas oficinas, a gente faz isso por amor, temos que ter consciência, e como diz o velho ditado ‘é melhor prevenir do que remediar’”, concluiu Edvaldo Miranda.
O trabalho realizado no município faz parte do ciclo de ações da agenda da Barra da Estiva, que darão continuidade nas ações de educação ambiental e gerar ao fim uma ação mínima de como fazer, e com quem fazer, e detectar um responsável para multiplicar o trabalho. Com informações da Sema.