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Caixa Econômica decide pelo fim da greve na Bahia; agências abrirão uma hora mais cedo

No levantamento auditorial, foram utilizadas as bases de dados do pagamento do Auxílio Emergencial e das folhas de pagamento do mês de maio deste ano | FOTO: Reprodução |

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As agências da instituição financeira nas cidades onde foi encerrada a greve abrirão uma hora mais cedo na segunda e na terça para agilizar o atendimento | FOTO: Reprodução |

Os bancários da Caixa Econômica Federal decidiram nesta sexta-feira (7) encerrar a greve na Bahia. O fim da paralisação foi acordado em assembleia, realizada na sede do sindicato, localizada na Ladeira dos Aflitos, em Salvador. Na última quinta-feira (6), os demais bancários do estado já haviam aceitado a proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) e encerraram a greve nacional iniciada em 6 de setembro. De acordo com o superintendente da Caixa na Bahia, José Anselmo Lopes, as agências na Bahia vão abrir uma hora mais cedo, às 9h, até que todo o serviço seja regularizado.

A expectativa é que a situação ocorra por duas semanas. “Se houver necessidade a gente prorroga a situação”, disse. As agências da instituição financeira nas cidades onde foi encerrada a greve abrirão mais cedo na segunda (10) e na terça-feira (11). Nas cidades onde os bancos abrem às 10h, os clientes serão atendidos a partir das 9h e, onde o atendimento começa às 11h, a abertura será às 10h.

Ao todo, são 219 agências da Caixa Econômica na Bahia, sendo 80 em Salvador e Região Metropolitana. A proposta aprovada é igual à apresentada na quinta-feira, em assembleia. Será dado reajuste de 8% mais abono de R$ 3.500 em 2016, que será pago até 10 dias após assinatura da CCT. No vale-alimentação, aumento de 15%. No vale-refeição e no auxílio creche-babá, 10%. Para 2017, a proposta prevê reajuste de reposição da inflação (INPC) mais 1% de aumento real para os salários e em todas as demais verbas. A PLR será reajustada em 8% em 2016 e inflação mais 1% de aumento real em 2017.

Negociações
Os bancários pediam a reposição da inflação do período mais 5% de aumento real (totalizando 14,78% de reajuste), valorização do piso salarial – no valor do salário mínimo calculado pelo Dieese (R$ 3.940,24 em junho) e PLR de três salários mais R$ 8.317,90. Antes do início da greve, no dia 29 de agosto, os bancos propuseram reajuste de 6,5%. Novas propostas foram apresentadas nos dias 9 e 28 de setembro, de reajuste de 7%. Todas foram rejeitadas pelos bancários, que decidiram manter a greve por tempo indeterminado. As informações são do Portal G1 e da Agência Brasil.

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