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Bahia: Mais de uma pessoa podem ser responsáveis pelos ataques com seringas

seringa
A polícia também não sabe, por enquanto, o que foi injetado nas vítimas das agressões | FOTO: Reprodução/TV Aratu |

Dos oito casos de ataques com seringas em Salvador investigados pela Polícia Civil da Bahia uma conclusão já foi tirada pelos policiais. Não se trata de apenas um maníaco, uma vez que as características físicas informadas pelas vítimas são muito distintas. A Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) contabiliza 10 atendimentos no Hospital Couto Maia, de pessoas que foram agredidas com seringa na cidade.

Conforme o delegado Carlos Habib, diretor do Departamento de Polícia Metropolitana (Depom), unidade que está à frente das investigações, até agora, nenhum suspeito foi identificado e o que dificulta a apuração dos casos é a falta de informações precisas sobre o suspeito de cometer as agressões. A polícia agora está em busca de imagens que possam ajudar nas investigações.

“A gente não tem uma convergência de informações. Cada delegacia está conduzindo sua própria investigação. A gente tem certeza que não se trata da mesma pessoa. Nós estamos buscando imagens, tanto de via pública, como de entidades particulares”, disse. Conforme o delegado, uma das vítimas ouvidas pela polícia conseguiu fornecer dados suficientes para a confecção de um retrato falado.

O caso foi registrado na 11ª Delegacia, em Itapuã. Conforme o delegado Antônio Carlos Magalhães, titular da unidade policial, o retrato falado feito com base nas informações da vítima ouvida na delegacia ainda está no Departamento de Polícia Técnica (DPT) e deve ser divulgado ainda nesta semana. A maioria das ocorrências aconteceu no bairro da Ribeira, na Cidade Baixa. Também foram registrados ataques nos bairros da Liberdade, São Cristóvão, Fazenda Coutos e nas Avenidas Sete de Setembro e Joana Angélica, no centro da cidade.

A polícia também não sabe, por enquanto, o que foi injetado nas vítimas das agressões. “O exame do conteúdo da seringa só vai poder ser realizado quando houver apreensão da seringa. O que a gente tem são vítimas que foram encaminhadas para fazer pericia, e a partir do exame de sangue dessas vítimas [vai] se saber que tipo de material biológico ou químico foi injetado nessas pessoas”, afirmou o delegado Carlos Habib. Com informações do G1.

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