A história do grande número de nações e tribos que chegaram ao Brasil a partir do início do processo de colonização, como os ciganos e os descendentes dos escravos africanos, narra em detalhes a formação histórica do País e ajuda a entender a malha identitária que compõe o povo brasileiro. Por essa razão, o resguardo da memória e da cultura dessas pessoas representa a preservação da própria história de nossa pátria.
O termo cigano representa uma grande diversidade de identidades étnicas, como calon, roma, kalderash, moldowaia, sibiaia, horahano, lovaria, mathiwia e sinti. ‘Povos de terreiros’ é uma alegoria que comporta os praticantes das religiões de matriz africana, como ketu, angola, jeje e o culto aos egungus.
No entanto, todas essas definições não descrevem unidades homogêneas, elas abrangem diferenças culturais, de nacionalidade, ideologia e traduzem diversidades que são muito ricas na realidade. A história e a importância dessas pessoas na formação cultural brasileira é tema da ‘Nossa Cultura’, série de vídeos produzidos pela Secretaria de Comunicação Social da Bahia (Secom), em parceria com a Secretaria de Cultura (Secult).