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#Exclusiva: Wagner diz que “PT não acaba” e que “está tranquilo” sobre delações

O senador Jaques Wagner | FOTO: Jonas Santos |

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“Ninguém joga pedra em árvore que não tem fruto”, diz Wagner em entrevista | FOTO: Jonas Santos/Jornal da Chapada |

Os boatos envolvendo o fim do Partido dos Trabalhadores (PT), que circulam em ‘memes’ de redes sociais, parece que vão ficar apenas como uma piada de mal gosto. Ao menos é o que acredita o ex-governador da Bahia e ex-ministro Jaques Wagner (PT), em conversa rápida com o Jornal da Chapada no último sábado (17), durante seminário da tendência interna da sigla Esquerda Popular Socialista (EPS). “O PT não acaba, porque o PT é uma construção de milhões de pessoas, o partido não é a sua direção, é o que está na cabeça das pessoas, tem suas frustrações, dos erros de alguns, mas na hora que abaixar a poeira as pessoas reconhecem que não há nenhum partido que tenha dado maior contribuição para o Brasil como o PT”.

Sobre as denúncias e delações publicadas em meios de comunicação, o ex-governador petista utilizou até de metáforas para se defender das acusações. “Ninguém joga pedra em árvore que não tem fruto. Como eu sou uma referência dentro do PT, estou muito tranquilo e disposto a esclarecer qualquer coisa que for”. Wagner também falou de política na Bahia, defendeu o nome de Lula para presidente e disse que era muito cedo para definir um quadro para 2018. O ex-ministro ainda refutou a ideia de que a eleição de Salvador seria uma prévia do que vem pela frente, com a vitória de ACM Neto (DEM).

“Acho que está muito cedo para fazer prognóstico para 2018, a eleição municipal nunca foi, na história da Bahia, pré-anúncio da eleição estadual, são raciocínios diferentes que se passa na cabeça das pessoas. Eu continuo dizendo que a base de sustentação de nosso projeto político fez mais que 280 quase 290 municípios. Então não se trata do PT, o PT pode ter caído, mas todos os partidos de nossa base cresceram. Então, o que interessa é o conjunto da obra”.

Wagner também defendeu Lula para presidente e falou sobre a situação política da Bahia e o cenário para 2018. “Estou muito à vontade, porque na minha época, Imbassahy era muito bem avaliado, no entanto, eu ganhei aqui [Salvador], e ganhei em Feira de Santana, onde Zé Ronaldo era muito bem avaliado. São momentos e reflexões diferentes, então a gente tem que estar preparado para enfrentar qualquer adversário. Eu estou muito tranquilo, pois eu acho que o desempenho de Rui é muito bem reconhecido”.

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