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#Salvador: Suíca nega saída do PT, mas faz críticas ao partido

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Vereador mais votado do PT durante as eleições deste ano em Salvador, Luiz Carlos Suíca tem constantemente a sua saída do Partido dos Trabalhadores especulada | FOTO: Reprodução |

Vereador mais votado do PT durante as eleições deste ano em Salvador, Luiz Carlos Suíca tem constantemente a sua saída do Partido dos Trabalhadores especulada e nos últimos dias surgiu o possível namoro entre ele o PTN. O possível acordo seria visto com bons olhos pelos caciques do Partido Trabalhista Nacional, já que Suíca seria um nome de peso na tentativa de emplacar uma cadeira na Assembleia Legislativa da Bahia, durante as eleições de 2018. Porém, de acordo com o próprio vereador, isso tudo não passa de boato e ele segue marchando firme no PT.

“Isso tudo é especulação, acontece desde 2012, quando ganhamos as eleições diziam que eu não disputaria as eleições pelo PT, que seria expulso, mas disputei e fui um dos mais votados. Desde 2012, quando eu ganhei as eleições e a gente começou a fazer um mandato diferenciado que dizem que iam me expulsar, falaram muitas coisas, mas eu disputei como deputado e fui um dos mais votados aqui, este ano voltei a disputar as eleições pelo PT. Não tenho nenhum motivo para sair do partido, mas aprendi que não sou subalterno a ninguém.

Sou dos movimentos sociais, movimentos sindicais. Se a minha postura da forma de agir e me posicionar incomodar a alguém… Se o partido tem dono, alguém estiver pensando em me tirar… Eu converso com todo mundo, como todos conversam comigo, sobre futebol, religião, mas nada de pedido para sair de partido”, disse ele em conversa com a Tribuna. Apesar de confirmar que não desmanchará o casamento e seguirá no PT, Suíca não poupou a sigla das críticas. Para ele, as pessoas que conduziram os processos no partido se afastaram dos movimentos sociais e acabaram provocando a instabilidade que o partido vive atualmente.

Falar do PT é falar é de mim. Eu não errei. Quem conduziu, quem estava na condução das alianças, da forma de fazer política da sigla, uma parte do PT, errou. Quem estava na direção, a nível nacional, estadual. Eu atribuo a isso ao afastamento da sigla aos movimentos sociais, foi uma política aplicada por quem dirige. Eu não faço parte da direção, sou um militante, não errei e continuei firme. Eu fiz alianças com os movimentos sociais, o povo, os negros e as negras. O governador fala por ele e eu falo por mim. Não atribuo ao PT por um todo, mas a quem estava na direção, sem ouvir a militância”, disse. Da Tribuna da Bahia.

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