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MST mobiliza mais de 5 mil mulheres no interior e na capital baiana em março

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A ocupação de latifúndio, a denúncia ao modelo de produção do agronegócio e a defesa da Reforma Agrária Popular direcionam as lutas deste período | FOTO: Divulgação/MST |

Contra as reformas da Previdência e Trabalhista e contra o modelo de desenvolvimento do capital no campo, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) inicia, na segunda-feira (6), a Jornada Nacional de Lutas das Mulheres Sem Terra em denúncia à perda de direitos e aos retrocessos promovidos pelo governo de Michel Temer (PMDB). Com o lema ‘Estamos todas despertas! Contra o Capital e o Agronegócio. Nenhum Direito a Menos!’, só na Bahia, o movimento pretende mobilizar mais de 5 mil trabalhadoras camponesas em 10 regiões do estado e na capital baiana.

A ocupação de latifúndio, a denúncia ao modelo de produção do agronegócio e a defesa da Reforma Agrária Popular direcionam as lutas deste período. Porém, o foco central está na defesa da Previdência Social Pública, compreendida pelo MST “como um alicerce do mundo do trabalho e que visa a garantia de cidadania para o homem e a mulher do campo e da cidade”.

Enquanto Via Campesina – uma das frentes de articulações internacionais do MST -, o grito de ordem é ‘A Previdência é nossa! Ninguém tira ela da roça!’, que se soma ao calendário internacional de luta das mulheres no 8 de março. Nesse sentido, a jornada vai denunciar o capital estrangeiro na agricultura brasileira por meio das empresas transnacionais, chamando a atenção da sociedade ao modelo ‘destrutivo’ do agronegócio para o meio ambiente e a vida da população brasileira. As informações são do Coletivo de Comunicação do MST na Bahia.

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