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#Bahia: Professores estaduais continuam greve ao menos até a próxima semana

A classe informou que não obteve nenhum reajuste salarial desde o ano de 2020 | FOTO: Divulgação |

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Secretaria da Educação do Estado informou por meio de nota que a mobilização dos trabalhadores da Educação é nacional | FOTO: Reprodução/Rádio Rural |

A greve dos professores estaduais da Bahia foi iniciada na última quarta-feira (15) e deve permanecer até o próximo dia 25. O movimento é contra as Reformas da Previdência e Trabalhista. Para o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB-Sindicato), a PEC 287/2016 ameaça e inviabiliza o direito à aposentadoria integral de todos os brasileiros. A Secretaria da Educação do Estado informou por meio de nota que a mobilização dos trabalhadores da Educação é nacional e desencadeada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação, mas que não afetará o ano letivo.

Durante a última quarta-feira (15) manifestações foram realizadas pela categoria em diversos pontos de Salvador e no interior do estado. Grupos fizeram panfletagem da Carta Aberta aos Trabalhadores, com informações sobre as causas da paralisação. “Precisamos explicar a sociedade porque estamos em greve e conscientizá-la dos malefícios que a reforma da previdência trará para todos nós”, explicou a diretora de imprensa da APLB, Rose Aleluia.

Ela contou ainda que todos os dias de paralisação haverá ações na cidade a fim de chamar a atenção da população para a defesa dos direitos dos trabalhadores e do povo brasileiro. “As ações visam a fortalecer o movimento de greve. A ordem é não aceitar a perda de direitos dos trabalhadores e manter a luta em defesa da educação pública de qualidade para todos os brasileiros”, afirmou.

A professora Gercy Rosa Silva e Silva enfatizou que a reforma da previdência irá acabar com a possibilidade de aposentadoria do cidadão. “A PEC nos condenará a 49 anos de trabalho inviabilizando o direito à aposentadoria integral e o que é pior, somente depois dos 65 anos de idade”, esclareceu.

Ela explicou que, com a reforma a pessoa terá que chegar aos 65 anos e ter mínimo de 25 anos de contribuição para se aposentar e receber 76% do salário mínimo, no caso, R$712,12. “Se você começar a receber os R$712,12 e vier a falecer, seu companheiro receberá a metade, no caso R$356,06 e cada filho terá direito a R$71,21. Como sua família poderá sobreviver com esses valores? Não é justo depois de tantos anos de serviços prestados não ter uma velhice tranquila”, observou. As informações são da Tribuna da Bahia.

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