Cerca de 1 milhão de pessoas devem ser atingidas direta e indiretamente pelas manifestações programadas para esta sexta-feira (31) contra medidas do governo Temer, como é o caso das reformas da previdência e a trabalhista. A estimativa foi feita pelo presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT) Bahia, Cedro Silva. A data escolhida para a mobilização, 31 de março, foi determinada por coincidir com a do início da Ditadura Militar de 1964. Inclusive eles realizaram uma caminhada partindo do Campo da Pólvora, local que abriga um monumento em memória dos baianos que lutaram contra o regime militar.
Em entrevista ao Bahia Notícias, Cedro avalia como “expressivos” os números alcançados pelas centrais sindicais nas mobilizações. “Geralmente a gente tem atingido mais de 1 milhão de pessoas, direta e indiretamente. Quando a atividade é paralisação de estradas, acaba atingindo um número maior”, explica. Segundo Cedro, nas manifestações haverá participação de diversas cidades baianas, como Juazeiro, Paulo Afonso, Feira de Santana, Vitória da Conquista, Senhor do Bonfim, Teixeira de Freitas e Porto Seguro, dentre outras.
Apesar dos transtornos provocados pela chuva em Salvador na última quinta-feira (30) e a previsão de tempo fechado para esta sexta, Cedro acredita em uma grande adesão de trabalhadores na mobilização. “Trabalhador é trabalhador. Ele não tem medo de chuva não. Ele está muito preocupado com os direitos que ele pode perder”, afirmou. Jornal da Chapada com informações do Bahia Notícias.