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Valmir defende Lula e diz que é preciso lutar para mudar o rumo do país

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“O povo vai lutar para que os ataques a Lula acabem e ele consiga paz para seguir com o projeto que tem para o Brasil”, diz o petista baiano | FOTO: Reprodução |

Na véspera do depoimento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao juiz federal Sérgio Moro, em Curitiba, milhares de pessoas de diferentes movimentos sociais, populares e sindicais montam acampamento na cidade paranaense em defesa do petista. Nesta terça-feira (9), o deputado federal Valmir Assunção (PT-BA) disse que “o povo vai lutar para que os ataques a Lula acabem e ele consiga paz para seguir com o projeto que tem para o Brasil”. Assunção salienta que as acusações contra o ex-presidente “são todas baseadas em delações e convicções” e que as dúvidas serão dirimidas nesta quarta-feira (10) durante o depoimento.

Para ele, o intuito é desgastar a imagem de Lula para ele cair nas pesquisas do pleito de 2018. O deputado ainda critica as decisões arbitrárias do governo de Michel Temer (PMDB) e as perseguições da bancada ruralista contra os indígenas e sem-terras. “É uma vergonha o que vive o país hoje. Esse governo golpista acabou com as políticas públicas e quer agora criminalizar os movimentos, sem falar que se junta às forças hegemônicas para atacar Lula, sabendo que vão perder a eleição ano que vem em qualquer cenário pesquisado. Mas essa questão com o Moro é fundamental resolver imediatamente. Até porque, se a luta é contra um juiz perseguidor quem vai julgar essa luta?”, salienta Valmir.

O petista baiano ainda critica a nomeação do general Franklinberg Ribeiro de Freitas para exercer, mesmo que de forma interina, o cargo de presidente da Fundação Nacional do Índio (Funai). “Cada dia a gente fica mais abismado com o que acontece nas entranhas deste governo ilegítimo. Como podemos aceitar que exista uma CPI [Comissão Parlamentar de Inquérito] formada por ruralistas para investigar movimentos sociais e organizações de luta pela terra? Isso é o mesmo que colocar raposas para cuidar do galinheiro. Agora, junte isso ao fato de um general comandar a pasta da Funai, estamos no caminho totalmente inverso”.

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