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Ministro do STF, Edson Fachin autoriza abertura de inquérito para investigar o presidente Temer

O vice-presidente da República e articulador político do governo, Michel Temer, faz palestra no campus da Asa Norte do Centro Universitário de Brasília UniCeub (José Cruz/Agência Brasil)

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O pedido de abertura de inquérito foi feito após um dos donos do grupo JBS dizer em delação que gravou o presidente dando aval para comprar o silêncio de Eduardo Cunha | FOTO: Reprodução |

O Portal G1 e o canal Globo News acabam de divulgar que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, autorizou, na tarde desta quinta-feira (17), a abertura de inquérito para investigar o presidente Michel Temer (PMDB). O pedido de investigação foi feito pela Procuradoria-Geral da República (PGR). Com a decisão de Fachin, Temer passa formalmente à condição de investigado na Operação Lava Jato. O pedido de abertura de inquérito foi feito após um dos donos do grupo JBS, Joesley Batista, dizer em delação à Procuradoria-Geral da República (PGR) que gravou, em março deste ano, o presidente dando aval para comprar o silêncio do deputado cassado e ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

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A delação de Joesley e de seu irmão, Wesley Batista, foi homologada, segundo o Supremo. O presidente poderá ser investigado pela PGR porque os supostos crimes imputados a ele foram cometidos durante o mandato de presidente. Essa delação da JBS, a mais dura em três anos de Lava Jato, merece este título em grande parte devido às cenas divulgadas nesta quinta pelo jornalista Lauro Jardim, do jornal O Globo. Nelas, o deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR), destacado pelo presidente Michel Temer para tratar com Joesley Batista dos interesses de seu grupo empresarial, é flagrado pegando R$ 500 mil em propina — a primeira parcela de um montante prometido de R$ 480 milhões.

Leia mais sobre o esquema e veja as imagens reveladas pelo jornal O Globo

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