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Chapada: Vereadores reclamam do setor de Saúde no município de Boa Vista do Tupim

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Os edis oposicionistas não pouparam críticas à atual gestão municipal | FOTO: Montagem do JC |

A pasta municipal de Saúde foi um tema muito discutido e criticado na última sessão da Câmara de Vereadores de Boa Vista do Tupim, na Chapada Diamantina, realizada na última segunda-feira (22). O vereador Thácio Antônio (PT), por exemplo, denunciou negligência na região de Iguape, Santa Luzia e Cabo do Machado. Segundo ele, “a população está desassistida de diversos serviços”. Thácio afirmou que muitas vezes tem que dar o transporte para locomover pacientes para realizarem tratamentos, pois o veículo da Secretaria de Saúde não atende plenamente a população daquela localidade.

“Os exames disponibilizados pela Secretaria estão longe de atender a real necessidade da população, existem comunidades onde são disponibilizadas apenas duas fichas por mês”, disse. Em sua fala, o vereador Thácio cobrou também que a estrutura do sistema de chafariz do povoado de Iguape seja disponibilizada para que os agricultores familiares possam utilizar da água para sua produção.

Zuca
O vereador Valtemir, o popular Caboré do Zuca (PSD), também fez cobranças ao atual prefeito de Boa Vista do Tupim quanto à Saúde municipal. Ele relatou que uma família no povoado do Zuca tenta marcar um exame para uma criança com necessidades especiais há 48 dias e não consegue. “Atitudes têm que ser tomadas, pois a criança precisa continuar o tratamento”, disse.

Caboré ressaltou que alguns vereadores na gestão passada cobravam o transporte de pacientes em tratamento para Salvador no carro da Secretaria mais de duas vezes por semana, sendo que atualmente isso ocorre apenas uma vez por semana, e segundo alguns usuários do serviço, já há informação de que o transporte só irá para a capital duas vezes no mês.

Já o vereador José Francisco, o Neto do MST (PT), chamou atenção para o surto de doenças que está deixando toda a população do assentamento Beira Rio assustada. Segundo Neto, durante a visita ao assentamento, a equipe médica relatou que chega a ficar na Unidade de Saúde da Família até às 21h e muitas vezes tem que atender pacientes na madrugada, cerca de 20 a 30 pessoas por dia no assentamento.

O edil cobrou que o prefeito e o secretário de Saúde investiguem e solucionem as causas. “A comunidade diz que só estão sendo distribuídas duas fichas para exames por mês”, disse Neto do MST.

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