O Governo da Bahia concedeu promoções e progressões para 861 professores das quatro universidades estaduais, além de progressões para 722 analistas e técnicos universitários. Os docentes vão obter um ganho médio de 8%. Com este avanço concedido pelo Governo nas carreiras, o número de professores das classes pleno, titular e adjunto quase dobrou entre os anos de 2006 e 2017. Assim, a administração estadual qualificou o perfil científico nas universidades do estado.
Nas três classes (plena, titular e adjunto), o número de docentes nas universidades estaduais saltou de 983 para 1.933, entre 2006 e 2017. Na classe de professor pleno, o cargo mais alto da carreira, a quantidade aumentou de oito para 253, nesse período. O secretário da Educação, Walter Pinheiro, destacou o reconhecimento do Estado pela categoria. “A ascensão na carreira de docente das universidades estaduais é o reconhecimento do papel que estes profissionais exercem no ensino superior”, disse.
O secretário da Administração, Edelvino Góes, também destacou a valorização dos professores universitários. “Assim que o Estado saiu do limite prudencial e pode conceder promoções e progressões, o Governo determinou a ascensão nas carreiras das universidades, o que demonstra a valorização pelos docentes, analistas e técnicos universitários”. Para ser promovido das classes de professor auxiliar ou assistente à classe de adjunto é necessária a obtenção do título de doutor.
Na promoção de professor adjunto à classe de professor titular são exigidos doutorado e defesa pública de trabalho científico, para demonstrar a linha de pesquisa desenvolvido pelo docente. Também é necessária a permanência de dois anos no nível anterior. Já para fazer jus à promoção de titular para professor pleno, além do título de doutorado, é exigida, como pré-requisito, a defesa pública de trabalho científico original, demonstrando a consolidação da linha de pesquisa do docente. Também é necessária a permanência de dois anos no nível anterior.
Universidades
Na Universidade Estadual da Bahia (Uneb), a maior das quatro universidades públicas, o número de professores plenos saltou de cinco para 46, um aumento de 820%. Na Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb), em Vitória da Conquista, o crescimento da classe de professores pleno foi de 7600%, subindo de um docente para 77. O crescimento exponencial de professores plenos também foi registrado na Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs), onde não existiam professores dessa classe em 2006 e atualmente possui 57.
Na Universidade Estadual de Santa Cruz, em Ilhéus, eram apenas dois professores classe plena, em 2006, contra 73, hoje, um incremento de 3550%. As quatro universidades juntas possuem atualmente 4.553 professores, enquanto que em 2006 eram 3.519, o que representa um acréscimo de quase 30% no número total de docentes, mesmo com as aposentadorias no período. Os números evidenciam que o Governo investiu no aumento do quadro de professores das universidades, além de melhorar a qualificação acadêmica, com a ampliação da quantidade de professores nas classes mais elevadas. Jornal da Chapada com informações de assessoria.