De acordo com publicação da revista Época desta semana, o vice-governador da Bahia, João Leão (PP), aparece em uma suposta planilha da JBS como beneficiário de R$ 100 mil em propina para campanha de 2014. Na ocasião, Leão ainda era deputado federal. Uma cópia do documento, que teria sido entregue na delação dos executivos da empresa, foi publicado pela revista e detalha os repasses.
Segundo a publicação, Leão aparece na mesma planilha em que consta repasse de R$ 980 mil para a campanha de Helder Barbalho ao governo do Pará no mesmo ano; R$ 1 milhão para o governador Paulo Câmara (PSB-PE) e R$ 200 mil para o atual ministro das Cidades, Bruno Araújo (PSDB-PE). O senador Ciro Nogueira, presidente nacional do PP, partido de João Leão, recebeu R$ 42,8 milhões em propina, de acordo com a JBS.
Do total, R$ 2,8 milhões foram em dinheiro vivo e R$ 40 milhões para o partido. Entre as provas publicadas na revista está também uma nota fiscal fria emitida por uma empresa de Salvador ligada ao PR, no valor de R$ 1 milhão, e outra no valor de R$ 2 milhões, emitida pela empresa Campus, sediada na capital baiana, para justificar o dinheiro recebido pelo atual presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE). As informações são da Revista Época e do Bahia Notícias.