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Chapada: Recurso de acusado de estupro no caso ‘New Hit’ deve ser julgado nesta terça

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O cantor pretende reverter a sentença de maio de 2015 que o condenou a 11 anos e oito meses de prisão no processo em que ele e seus companheiros foram acusados de cometer em 2012 | FOTO: Reprodução/Bahia No Ar |

A defesa de Eduardo Martins Daltro de Castro Sobrinho, o Dudu, ex-vocalista da banda New Hit, acusada de ter estuprado duas adolescentes após apresentação em Ruy Barbosa, na Chapada Diamantina, terá seu recurso julgado pelo Tribunal de Justiça da Bahia na próxima terça-feira (8). A informação é do colunista do Correio, Jairo Costa Jr, em nota publicada no último sábado (5). O cantor pretende reverter a sentença de maio de 2015 que o condenou a 11 anos e oito meses de prisão no processo em que ele e seus companheiros foram acusados de cometer em 2012.

No dia 26 de agosto de 2012, nove integrantes da banda de pagode New Hit foram presos sob a suspeita de estupro contra duas adolescentes de 16 anos em Ruy Barbosa. Dois anos após a prisão o grupo deixou de existir e as adolescentes não faziam mais parte do programa de proteção. Já o policial militar, que fazia segurança do grupo na época e é suspeito de ter sido conivente, foi demitido após responder a um Processo Administrativo Disciplinar (PAD), conforme informou a Polícia Militar à época.

Versões do caso
O estupro teria ocorrido após os músicos receberem as jovens para sessão de fotos no ônibus da banda. Tanto Ministério Público quanto o Centro de Defesa Criança e Adolescente da Bahia (Cedeca), que atua como assistente da acusação, afirmam que o laudo do Departamento de Polícia Técnico (DPT) e o depoimento de testemunhas confirmam que houve violência sexual por parte dos nove acusados.

“O painel probatório não deixa qualquer margem de dúvidas de que foram os réus os autores dos estupros descritos na denúncia, sobretudo através dos longos e detalhados relatos prestados pelas vítimas. As adolescentes descreveram, minuciosamente, a conduta de cada um dos estupradores, bem como reconheceram um a um, tanto na fase inquisitorial, quanto em Juízo, nesta fase, respeitando as formalidades legais e o contraditório, apontando-os, sem sombra de dúvidas, como sendo os elementos que as estupraram”, relatou a promotora Marisa Jansen, responsável pelo caso.

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