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#Polêmica: ‘Jovem do Acre’ retorna para casa após cinco meses desaparecido

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A informação foi confirmada pelo pai do jovem, o empresário Athos Borges. Ele relatou que filho está bem e a família aliviada com a volta | FOTO: Montagem do Pragmatismo Político |

O estudante acreano de psicologia, Bruno Borges, de 25 anos, retornou para a casa dos pais na manhã da última sexta-feira (11) após quase cinco meses desaparecido e após sua família lançar o primeiro livro da série de 14 escritos por ele. A informação foi confirmada pelo pai do jovem, o empresário Athos Borges. Ele relatou que o filho está bem e a família aliviada com a volta. No entanto, o jovem não deve ficar na casa onde morava com os pais e irmãos devido à busca de pessoas curiosas pela história do estudante.

“Nesse momento não vamos comentar muito. Ele já não vai ficar mais em casa, tem muita gente vindo aqui. Ele vai ficar em outro lugar, ele voltou sozinho. Isso é tudo que podemos falar”, ressalta. O delegado que investiga o caso, Alcino Júnior, informou que já entrou em contato com a família e que Bruno deve ser ouvido nos próximos dias. “Não vamos ouvi-lo hoje, pois esse é um momento de ele se reencontrar com a família”, disse.

O primeiro livro de Borges entrou para a lista “não ficção” dos mais vendidos da semana, entre 24 e 30 do mês passado. O ranking é do site PublishNews, construído a partir da soma das vendas de todas as livrarias pesquisadas. A segunda obra do jovem já tem data para lançamento, mas não foi divulgada. O livro “TAC: Teoria da Absorção do Conhecimento” (Arte e Vida) tem 191 páginas nas quais o autor faz grande esforço para explicar sua criação.

Caso
Bruno deixou 14 livros escritos à mão e criptografados antes de sair da casa onde mora em Rio Branco, alguns trechos copiados nas paredes, teto e no chão do quarto e uma estátua do filósofo Giordano Bruno (1548-1600), por quem tem grande admiração, que custou R$ 10 mil.

Em maio deste ano, Marcelo Ferreira, de 22 anos, amigo do estudante, chegou a ser detido pela polícia pelo crime de falso testemunho. Na casa dele, a Polícia Civil encontrou dois contratos, um deles autenticado no dia do desaparecimento, que estabeleciam porcentagens de lucros com a venda dos livros. Ferreira teria ajudado Bruno no projeto. Jornal da Chapada com informações de G1.

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