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Chapada: Aumento de receitas para Itaberaba é aprovado na Câmara; votos contra chamam atenção

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O projeto do Executivo Municipal teria unanimidade caso os edis Carlos Tanajura (PSC) e Jadiel Marchante (DEM) tivessem votado a favor | FOTO: Montagem do JC/Divulgação |

A última sessão da Câmara de Vereadores de Itaberaba, cidade da Chapada Diamantina, realizada na última segunda-feira (2), teve grande importância devido a um Projeto de Lei que prevê o aumento de receita do município. A medida tem a intenção de gerar recursos, em meio à crise econômica e política pela qual o país atravessa, e foi aprovado por 12 dos 15 edis presentes. Houve uma ausência, a do vereador Evanildo, o popular Peba (PSD), e dois votos contra, os quais chamaram a atenção dos cidadãos itaberabenses.

Muitos moradores acompanharam a sessão sobre o projeto que prevê que o Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS) em cartão de crédito, leasing e planos de Saúde seja recolhido na cidade de origem. Votaram a favor do projeto os vereadores Zé Antônio(PP), Gerson Almeida (PTdoB), Niltinho (PRB), Fel de Cacai (PTB), Bodinho Neto (PTdoB), Samuca (PP), Luciano de Santa Quitéria (PTdoB), Walter Sena (PP), Luciano Santana (PTB), Paraná (PP), Murilo Vitor (SD) e Amauri (PSDB). Porém a população ficou surpresa com os votos contra dos vereadores Carlos Tanajura (PSC) e Jadiel Marchante (DEM).

“É um absurdo e nós é que pagamos a conta! Como é que um Projeto de Lei tão importante como esse, dois vereadores votam contra? Um projeto que segura na cidade receita de impostos que vão para São Paulo. Isso é aumento de dinheiro para a saúde, para a educação. E o mais importante, não é dinheiro retirado do cidadão, ao contrario, traz de vota dinheiro que é da cidade. Só posso acreditar, que para esses vereadores, o lema é quanto pior melhor”, disse um cidadão que ouvia a sessão pela Rádio Rosário FM.

Segundo a Confederação Nacional dos Municípios (CNN), para receber o ISS, já no primeiro dia de janeiro de 2018, os municípios devem estar com esse Projeto de Lei aprovado até o dia 2 de outubro de 2017.

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