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#Polêmica: Presidente Temer gasta R$ 8 mil apenas em caixas de bombons folheadas a ouro

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A compra consistiu em 4 caixas grandes e 3 caixas menores de chocolate artesanal de alta qualidade produzido no Brasil, da marca Aquim | FOTO: Montagem do JC |

A crise que atinge os brasileiros, ao que parece, não impede que alguns presentes sejam ofertados pelo presidente da República, Michel Temer. Levantamento feito pelo Contas Abertas, organização que monitora os gastos do governo, mostra que o ministério das Relações Exteriores gastou, no mês passado, quase R$8 mil para comprar 7 caixas de bombons. Os mimos são reservados para presentear autoridades estrangeiras que visitarem o país.

A compra consistiu em 4 caixas grandes e 3 caixas menores de chocolate artesanal de alta qualidade produzido no Brasil, da marca Aquim. “Trata-se de fórmula especial, desenvolvida no Brasil, explorando as particularidades do cacau brasileiro, sem adição de castanhas ou aditivos comuns em chocolates industriais”, explicou a pasta ao Contas Abertas.

As caixas são estojos especiais, com pinça folheada de ouro, fabricadas artesanalmente em imbuia, segundo apurou o Contas Abertas. Na nota de empenho da compra estão as características dos bombons: chocolate sabor ao leite e sem recheio. De acordo com o Contas Abertas, o Itamaraty afirmou que sempre presenteia as autoridades estrangeiras com produtos brasileiros de alta qualidade, “de forma a divulgar os produtos e a cultura nacionais”.

Sorvete Haagen Dazs
Em dezembro do ano passado, Temer se viu obrigado a desistir de uma compra de sorvete da marca americana Haagen Dazs depois que a licitação chegou ao conhecimento público. A compra consistia em 500 potes de sorvete para serem servidos no avião presidencial durante viagens.

Com as críticas, o Palácio do Planalto cancelou a licitação. Por meio de nota, Temer disse que decidiu cancelar a licitação após tomar conhecimento das notícias veiculadas pela imprensa. O presidente disse ainda que determinou a redução dos custos desse serviço. A determinação, segundo ele, vale para todas as aeronaves que servem o governo federal. As informações são da Gazeta do Povo.

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