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Obra fotográfica sobre trabalhadoras da Chapada Diamantina serve de analogia a trabalho escravo

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Colunista compara salário de ministra com valores que mulheres recebem quebrando pedras na Chapada Diamantina | FOTOS: Montagem/Alexandre Augusto e EBC |

O colunista Roberto Pompeu de Toledo usou a exposição do publicitário e fotógrafo baiano Alexandre Augusto, ‘Mulheres de pedra’, sobre o trabalho nas pedreiras da Chapada Diamantina, que estreou semana passada em São Paulo, para fazer uma comparação certeira que se confunde com o conceito de trabalho escravo. A cada mil paralelepípedos que cada mulher que trabalha na pedreira produz, ganha R$ 55. No mês o salário soma R$ 800. Esse valor é a quarta parte dos cerca de R$ 3.300 que Luislinda Valois alega ganhar como ministra, após descontado o salário, fora a aposentadoria de desembargadora, de R$ 30,4 mil.

Somando os dois salários, o vencimento dela chega a R$ 33,7 mil, o teto constitucional. Toledo usou essa imagem a propósito da reclamação de Luislinda, de que trabalhar por R$ 33,7 mil, se assemelha a trabalho escravo. Na visão da ministra seu salário deveria ser R$ 61,4 mil a soma do salário de ministra e de desembargadora aposentada. Bom mesmo seria uma visita da ministra à pedreira da Chapada Diamantina. Jornal da Chapada com as informações da Coluna Tempo Presente de A Tarde.

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