O Encontro Internacional Parlamentar reuniu profissionais de diferentes áreas da política da América Latina na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) nesta quinta-feira (15). Em vídeo divulgado em redes sociais, o deputado federal Valmir Assunção (PT-BA) disse que não há outro debate no PT nacional e que o plano é que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva seja o candidato da sigla este ano. Assunção também faz uma análise do Fórum Social Mundial 2018, que acontece até este sábado (17) em Salvador, e volta declarar que o momento é para “denunciar o golpe” no país.
“Esse é a edição de número 13 do fórum, o primeiro aconteceu justamente em Porto Alegre, uma cidade administrada pelo PT e esse décimo terceiro acontece em um Estado administrado pelo PT. E o momento que estamos vivendo é muito delicado, pois nós viemos de um golpe dado pela direita brasileira e que esse golpe tem continuidade até hoje. Consequências danosas para a população brasileira e de toda a América Latina. Eles vêm perseguindo nossa maior liderança, que é o presidente Lula”, salienta Valmir.
O deputado esteve no encontro com o senador da República, Roberto Requião (MDB-PR), que atuou na defesa da ex-presidente Dilma Rousseff durante o processo de impedimento. “Nós, através do fórum, temos um momento para denunciar o golpe, mas ao mesmo tempo, de afirmar que Lula será candidato a presidente do Brasil e no dia 7 de outubro vai se eleger presidente para retomar a agenda que ele iniciou em 2003”, completa Assunção. O parlamentar é membro do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e afirmou que o povo brasileiro já compreende a perseguição contra Lula.
“É importante afirmar que, por mais que se tenha uma perseguição contra o presidente Lula, mais ele tem o respaldo do povo brasileiro. Cerca de 60% do povo quer Lula presidente e nós temos utilizado o slogan que eleição sem Lula é fraude. E é isso mesmo. Acredito que esse momento do fórum é importante para a gente denunciar o golpe, estabelecer relações com todos os parlamentares e movimentos sociais da América Latina, e vamos continuar lutando pela democracia que nós acreditamos”, conclui.
Vitor Fernandes para o Jornal da Chapada
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