A Polícia Federal (PF) desautorizou o delegado Milton Fornazari Jr. – que usou as redes sociais, poucas horas após o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ser preso, para dizer que “agora é hora de serem investigados, processados e presos os outros líderes de viés ideológico diverso, que se beneficiaram dos mesmos esquemas ilícitos que sempre existiram no Brasil (Temer, Alckmin, Aécio etc). A PF disse que adotará medidas administrativas e disciplinares “em relação ao caso concreto”. De acordo com informações, a polícia também destacou, em nota, que “as declarações proferidas são de cunho exclusivamente pessoal e contrariam o normativo interno referente a manifestações em nome da instituição”.
Fornazari tem no currículo investigações que envolvem membros do PSDB como o cartel do Metrô e as fraudes no sistema metroferroviário de São Paulo, além do desvio de recursos nas obras de construção do Rodoanel, também em São Paulo. Na nota, a PF ressalta que “o mencionado servidor não faz parte do corpo diretivo da PF em São Paulo e tampouco é porta voz desta instituição. A PF jamais se manifesta oficialmente por meio de perfis pessoais de seus servidores”. A nota também afirma que a PF “reitera seu compromisso, como polícia republicana, de trabalhar de forma isenta, discreta e apartidária, nos estritos limites da lei”. Com informações do Brasil 247.