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Chapada: Estudantes de Jacobina desenvolvem projeto sobre a cultura dos indígenas Kiriri

A atividade contou com visitas à comunidade, entrevistas e feira escolar sobre a temática | FOTO: Montagem do JC |

Com o objetivo de reconhecer e valorizar a cultura dos povos indígenas Kiriri, que vivem na comunidade de Pontilhão da Canavieira, em Jacobina, na Chapada Norte, os estudantes Carla Silva Santos e Gabriela Jesus dos Santos, do curso técnico em Comércio, no Centro Estadual de Educação Profissional em Gestão e Negócio do Centro Baiano Professora Felicidade de Jesus Magalhães (CEEP), desenvolveram uma pesquisa de campo. A atividade contou com visitas à comunidade, entrevistas e feira escolar sobre a temática.

Na comunidade visitada, os estudantes fizeram uma imersão na história e na cultura dos povos indígenas Kiriri. Através de entrevistas com os indígenas, foi feito um levantamento de informações para a descrição do perfil da comunidade indígena, tendo em vista seus costumes tradicionais e saberes locais. A partir disso, as estudantes complementaram as informações adquiridas em textos pesquisados.

A estudante Gabriela dos Santos, 18, falou das contribuições do projeto. “Foi uma experiência nova e prazerosa realizar uma pesquisa científica. Percebemos que os povos indígenas, colaboradores da nossa diversidade cultural, necessitam ser valorizados, pois eles permanecem no cotidiano da nossa cidade, especificamente, na comunidade do Pontilhão da Canavieira”, disse.

Segundo a professora e orientadora Sabrina Lima, o projeto é muito importante para a divulgação e valorização da cultura dos povos Kiriri. “Muitas pessoas compram produtos artesanais na feira livre, mas não sabem a procedência, ou seja, que são confeccionados por povos indígenas Kiriri. Desta forma, socializamos as informações em algumas escolas da nossa cidade, através de palestras e oficinas, para a sociedade conhecer a cultura e, também, para avançar no processo de reconhecimento de povos que são discriminados e que colaboram ricamente com a nossa diversidade cultural e necessitam ser valorizados”, ressaltou a educadora.

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