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Bolsonaro é o segundo mais rico entre os presidenciáveis; político perde apenas para João Amôedo

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Dos sete registros de candidatos à presidência até agora, ele é o segundo mais rico com patrimônio de R$ 2,3 milhões | FOTO: Divulgação |

O candidato ao Palácio do Planalto, deputado Jair Bolsonaro (PSL), registrou sua candidatura e declarou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) patrimônio de R$ 2.286.779. Dos sete registros de candidatos à presidência até agora, ele é o segundo mais rico, ficando atrás apenas de João Amôedo (Novo), que tem R$ 425 milhões.

Em sua declaração de bens, Bolsonaro, que é capitão da reserva do Exército, informou ter o patrimônio com a maior parte em imóveis e veículos. Mourão informou ter R$ 414,4 mil. Bolsonaro, de 63 anos, está no sétimo mandato como deputado federal e concorre pela primeira vez à Presidência.

Segundo dados do TSE, até esta terça, além de sete candidatos a presidente e sete a vice-presidente, já foram solicitados registros de candidatos a governador (87), a vice-governador (87), a senador (155), a deputado federal (3.461), a deputado estadual (6.813) e a deputado distrital (285), além de 311 para suplentes de senadores.

O prazo para requerer o registro termina às 19h desta quarta (15) e o TSE tem até 17 de setembro para apreciar todos os pedidos, que podem ser alvo de impugnação (questionamento) por parte de coligações, partidos e candidatos adversários, bem como do Ministério Público Eleitoral.

Veja os patrimônios declarados até o momento:
Cabo Daciolo (Patriota): não declarou bens
Ciro Gomes (PDT): R$ 1,6 milhão
Geraldo Alckmin (PSDB), R$ 1,3 milhão
Guilherme Boulos (PSOL): R$ 15,4 mil
Jair Bolsonaro (PSL): R$ 2,3 milhões
João Amoêdo (Novo): R$ 425 milhões
Vera Lúcia (PSTU): R$ 20 mil

Assessora fantasma
O candidato Jair Bolsonaro afirmou nesta terça-feira (14) que a imprensa tenta torná-lo criminoso ao falar de assessora fantasma que o parlamentar manteve em seu gabinete.

“Procuraram minha mãe, caluniaram meu pai, reviraram minha infância e agora atacam uma funcionária que além de sua função tirava uma renda extra, como qualquer brasileiro humilde. A imprensa tenta me tornar criminoso, mas nem ela acredita, senão estaria me bajulando até na cadeia”, escreveu o candidato em sua conta no Twitter.

Em seguida, publicou: “Se procurassem dos meus adversários 10% do que já procuraram de minha vida, achariam 1000% mais do que acharam. Quem sabe assim deixariam de encher linguiça nas matérias por não conseguirem mais do que um título subjetivo para derrubar quem não está no sistema!”

Em janeiro, a Folha revelou que Walderice Santos da Conceição, lotada como assessora no gabinete do deputado do Rio de Janeiro, vende açaí na praia em Angra dos Reis (RJ), onde o parlamentar tem uma casa.

A funcionária fantasma trabalha no Wal Açaí na Vila Histórica de Mambucaba. Nesta segunda (13), a reportagem da Folha voltou ao local e constatou que a funcionária continuava vendendo açaí na praia quando deveria estar em expediente na Câmara, em Brasília.Entre janeiro e julho, a funcionária fantasma recebeu R$ 17 mil em verbas da Câmara.

Walderice pediu demissão após a visita da reportagem. “Ela pediu para mim para ser exonerada e eu assinei a demissão dela”, disse Bolsonaro na segunda. Até esta terça, a demissão dela não havia sido publicada em boletim administrativo da Casa, mas Walderice não consta mais nos assessores lotados no gabinete de Bolsonaro. As informações são da Folha de S. Paulo e Agência Brasil.

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