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Mulheres e movimentos sociais protestam contra Bolsonaro em cidades da Chapada Diamantina

Os grupos de mulheres foram para as ruas protestar contra ideais fascistas disseminados pelo candidato Jair Bolsonaro e seus seguidores | FOTO: Montagem do JC |

Mulheres contra Bolsonaro fizeram caminhadas em diferentes cidades do país no último sábado (29). Na Chapada Diamantina as manifestações tomaram as ruas de Itaberaba, do Vale do Capão, no município de Palmeiras, de Barra da Estiva, Seabra, e de Jacobina (norte da Chapada), onde vídeos registraram as ações. Os grupos de mulheres foram para as ruas protestar contra ideais fascistas disseminados pelo candidato Jair Bolsonaro (PSL) e seus seguidores.

“A gente não quer [quem elogia] a tortura no poder. Não queremos misógino, racista, homofóbico no governo. A gente não quer ninguém que discrimine ninguém. É por isso que fizemos o protesto aqui no Capão. Aconteceu no Brasil todo, e o protesto virou internacional, porque ninguém quer uma pessoa como ‘ele não’ no poder”, diz uma das manifestantes em vídeo na internet. No Vale, a caminhada contou com faixas e gritos de ordem, além de muita música.

Em Salvador também houve protesto. Assim como nas cidades chapadeiras, o grupo, que é contrário à eleição do presidenciável do PSL, partiu do Campo Grande, passando pelo Corredor da Vitória, terminando o ato no Farol da Barra. De cima de um trio, as cantoras Daniela Mercury e Maria Gadu e outros artistas puxaram os manifestantes. Além do público feminino, o movimento contou com a participação de membros do movimento negro e de grupos LGBTQI+. Juntos, eles gritavam ‘ele não’ durante o protesto, que foi pacífico.

Outros grupos de mulheres no estado também se mobilizaram, como nas cidades de Feira de Santana, Vitória da Conquista e Teixeira de Freitas. O ato, que foi nacional, ainda ocorreu em estados como Rio de Janeiro, São Paulo e Goiás. Pessoas também foram às ruas em outros países, como Inglaterra, Itália, Holanda e Portugal. Em todos os locais, manifestantes exibem cartazes com a frase ‘ele não’.

O movimento contra o candidato do PSL, que teve alta médica no sábado, surgiu nas redes sociais e tomou as ruas de diversas cidades. Há um novo protesto convocado para o dia 6 de outubro. Bolsonaro ficou internado 22 dias após ser esfaqueado em Juiz de Fora, em Minas Gerais. Jornal da Chapada com informações do jornal A Tarde.

Manifestação no Vale do Capão

Protesto em Jacobina

Mulheres em marcha em Salvador

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