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Valmir cobra resolução sobre a tragédia em Mariana que matou 19 pessoas há três anos

O deputado federal baiano, Valmir Assunção | FOTO: Arquivo/PT na Câmara |

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O deputado federal voltou a cobrar resolução, já que passados esses três anos, a Justiça Federal ainda segue ouvindo testemunhas no processo criminal | FOTO: Divulgação/PT na Câmara |

Dezenove pessoas morreram, comunidades inteiras foram destruídas com a poluição da bacia do Rio Doce, além da devastação de vegetação. Esse foi o resumo da tragédia de Mariana, em Minas Gerais, que completa nesta segunda-feira (5) três de anos de impunidade. Crítico à morosidade estabelecida no caso, o deputado federal Valmir Assunção (PT-BA) voltou a cobrar resolução, já que passados esses três anos, a Justiça Federal ainda segue ouvindo testemunhas no processo criminal envolvendo o episódio, as multas bilionárias nunca foram pagas e as pessoas seguem sem assistência.

“Não podemos aceitar que o caso também emblemático como esse fique à mercê da justiça. Temos que cobrar que os réus como o então presidente da mineradora Samarco, Ricardo Vescovi, e o então diretor-geral de Operações da empresa, Kleber Terra, sejam responsabilizados por essa tragédia que vitimou fatalmente quase duas dezenas de pessoas e destruiu um ecossistema de grande diversidade como o Rio Doce. Os afetados hoje buscam ajuda contra a depressão que vivem, além de outros vários problemas de saúde. É um absurdo que o país conviva com tamanha impunidade”, salienta Assunção.

O caso ocorreu em novembro de 2016 e, na ocasião, uma barragem da mineradora Samarco se rompeu liberando rejeitos de mineração no meio ambiente. Uma ação criminal segue tramitação na Justiça Federal de Ponte Nova, em Minas Gerais, desde então, quando foi aceita a denúncia apresentada pelo Ministério Público Federal (MPF). Além do processo criminal, o MPF moveu ainda uma ação civil pública voltada para a reparação ambiental e socioeconômica, onde estima os prejuízos da tragédia em R$ 155 bilhões. “Acordos podem gerar ainda mais injustiças, vamos ficar atentos para os próximos passos e cobrar dos responsáveis uma resolução”, completa Valmir

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