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Presidente da UPB faz alerta sobre a mineração na Bahia e risco de rejeitos de barragem em Brumadinho atingir o São Francisco

O risco dos rejeitos atingirem o Rio São Francisco, por meio de afluentes como o Rio Paraopeba, leva as autoridades a ficarem em alerta | FOTO: Montagem do JC/Divulgação |

O presidente da União dos Municípios da Bahia (UPB), Eures Ribeiro, demonstrou preocupação nesta segunda-feira (28) sobre os impactos ambientais causados pelo rompimento da barragem de Brumadinho, em Minas Gerais, na última sexta-feira (25). O risco dos rejeitos atingirem o Rio São Francisco, por meio de afluentes como o Rio Paraopeba, leva as autoridades a ficarem em alerta. De acordo com o gestor que também é prefeito de Bom Jesus da Lapa, no Oeste baiano, município que é banhado pelo Rio São Francisco, a proximidade da lama e a possibilidade de contaminação das águas da maior bacia hidrográfica do Brasil é “extremamente preocupante”. Ele também pede que as autoridades dediquem atenção à exploração de minérios na Bahia.

“É uma tragédia que precisa ser contida. Estão jogando com vidas humanas, com um ecossistema que levará décadas para se recompor, se é que será possível”, argumenta. O presidente da UPB acrescenta ainda a necessidade de ampliar o monitoramento no estado, tendo em vista que a Bahia possui 14 barragens de rejeitos. Elas estão distribuídas nos municípios de Itagibá, Jacobina, Simões Filhos, Guanambi, Maiquinique, Brumado, Barrocas, Santa Luz, Jaguarari, Andorinhas, Campo Formoso e Irecê.

“Vamos cobrar dos órgãos competentes, a exemplo da Agência Nacional de Mineração, o reforço no monitoramento e na fiscalização da segurança dispensada por essas empresas na exploração do minério”, reforçou Ribeiro. A União dos Municípios da Bahia (UPB) planeja fazer um levantamento com os prefeitos dessas cidades para abrir o diálogo com o governo federal na busca por mais segurança e prevenção para as populações dos municípios onde as barragens estão construídas. As informações são de assessoria.

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