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#Brasil: Reforma não pode prejudicar o pobre, defende bancada do DEM no Congresso

“Não dá para colocar no mesmo balaio quem trabalha na roça, com enxada, e quem trabalha no ar condicionado. Temos que ter um olhar diferenciado à essa parcela da população”, afirmou o líder do Democratas, Elmar Nascimento | FOTO: Divulgação/DEM |

Após reunião de bancada, a liderança do Democratas na Câmara defendeu na última terça-feira (26) a necessidade e a urgência da Reforma da Previdência para o país. Os parlamentares entendem que esta reforma é um fator essencial para a sustentabilidade da economia brasileira, e para a geração de empregos.

Porém, a bancada é unânime no entendimento de que as medidas não podem prejudicar os mais pobres. Neste sentindo, os deputados acreditam que as modificações propostas para a aposentadoria rural e para o Benefício de Prestação Continuada (BPC), concedido a idosos e deficientes físicos, devem ser melhor avaliadas. Há dúvidas no colegiado se os benefícios esperados com essas alterações justificam o impacto que essas pessoas sofrerão.

“Não dá para colocar no mesmo balaio quem trabalha na roça, com enxada, e quem trabalha no ar condicionado. Temos que ter um olhar diferenciado à essa parcela da população”, afirmou o líder do Democratas, Elmar Nascimento. As alterações nas regras de aposentadoria relativas aos professores também foram questionadas pelos democratas, que apontaram que essa questão deverá ser tema de um estudo mais aprofundado.

Outro ponto defendido na reunião é a urgência do envio, por parte do governo, da proposta que altera o regime de aposentadoria dos militares. No entendimento do grupo, as alterações precisam caminhar juntas no Congresso, tanto para civis quanto para militares. A bancada está convencida de que todos os segmentos deverão dar uma parcela de contribuição para a retomada da economia.

Antes do término da reunião, os presentes discutiram ainda sobre o regime de capitalização apontado pelo governo. Na visão dos parlamentares, este tema poderia ser pautado num segundo momento, para que o debate sobre o modelo a ser adotado seja compatível com a realidade da população brasileira. As informações são de assessoria.

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