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“São mensagens e informações estarrecedoras”, diz deputado sobre escândalo com Moro e Dallagnol

O deputado Valmir Assunção repudia a atuação ilícita de Moro e Dallagnol contra Lula e o PT | FOTO: Montagem/Divulgação |

O escândalo envolvendo material exclusivo divulgado neste domingo (9) pelo site The Intercept, do jornalista norte-americano Glenn Greenwald, deixou o deputado federal Valmir Assunção (PT-BA) estarrecido e ainda mais convicto de que a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva é “meramente política”. De acordo com Assunção, a série de matérias publicadas pelo site sobre a atuação da operação Lava Jato, mostra que a relação do ex-juiz federal Sérgio Moro, atual ministro da Justiça do governo de Jari Bolsonaro (PSL), e do procurador do Ministério Público Federal Deltan Dallagnol, foi baseada em ações ilegais e com um inusitado trabalho em conjunto de ambos para impossibilitar que o PT com Lula e depois com Fernando Haddad ganhasse a eleição.

“Podemos estar diante do maior escândalo institucional da história da República. Muitos seriam presos, processos teriam que ser anulados e uma grande farsa seria revelada ao mundo. Vamos acompanhar com toda cautela, mas não podemos nos deter. Que se apure toda a verdade!”, diz o ex-ministro da Educação via Twitter. Valmir corrobora com a afirmação do petista e complementa dizendo que os fatos apresentados pelo site do jornalista norte-americano são muito mais graves que as apresentadas pelos juristas contra Lula. “Sem dúvida, são robustos e estarrecedores, no caso de Lula havia apenas convicção. Em se confirmando estas informações, não existe mais o que esconder. Lula é um preso político e tudo foi criado pela Lava Jato com o intuito claramente político. O STF [Supremo Tribunal Federal] precisa se posicionar sobre o caso, anular a prisão de Lula e acabar com a prisão política dele”.

Valmir diz que o site “desmascara a farsa da operação que levou Lula à cadeia para eleger Bolsonaro presidente”. As conversas divulgadas fazem parte de um lote de arquivos secretos enviados ao Intercept por uma fonte anônima há algumas semanas, antes da notícia da invasão do celular do ministro Moro, divulgada semana passada, na qual o ministro afirmou que não houve “captação de conteúdo”. Áudios evidenciam a colaboração inconstitucional entre Moro e Dallagnol. “Talvez fosse o caso de inverter a ordem da duas planejadas”, sugeriu Moro a Dallagnol, falando sobre fases da investigação. “Não é muito tempo sem operação?”, questionou o atual ministro da Justiça de Bolsonaro após um mês sem que a força-tarefa fosse às ruas. “Não pode cometer esse tipo de erro agora”, repreendeu, se referindo ao que considerou uma falha da Polícia Federal.

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