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#Brasil: Pesquisa do Ibope aponta que insatisfação com governo Bolsonaro cresceu em junho

Bolsonaro enfrentou uma crise política atrás da outra, que levou a derrotas do Planalto na Câmara | FOTO: Divulgação/Marcos Correia/PR |

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A pesquisa mostra também que, para 32% dos brasileiros, o governo de Jair Bolsonaro é ótimo ou bom | FOTO: Divulgação |

A insatisfação dos brasileiros com o governo Bolsonaro cresceu de 27% para 32% de abril para junho, segundo pesquisa Ibope divulgada nesta quinta-feira (27). O levantamento foi encomendado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). A pesquisa mostra também que, para 32% dos brasileiros, o governo de Jair Bolsonaro é ótimo ou bom. Esse percentual era de 35% em abril.

Dos entrevistados, 46% afirmam confiar no presidente e aprovam a sua maneira de governar, ante 51% registrados na pesquisa anterior. Os que afirmam não confiar em Bolsonaro aumentaram de 45% para 51%. O maior crescimento de insatisfação foi registrado na área de Educação, na qual o percentual dos que desaprovam a atuação do governo avançou 10 pontos percentuais, de 44% para 54%. O percentual dos que aprovam caiu de 51% para 42%.

Outras ações e políticas do atual governo com maiores taxas de reprovação são Taxa de juros (59%), Impostos (61%), Saúde (56%), Combate ao desemprego (54%). Já as áreas mais bem avaliadas são Segurança pública (54%), Meio ambiente (46%), Combate à inflação (45%) e Combate à fome e a pobreza (43%). A queda na popularidade do presidente é maior entre mulheres, pessoas que estudaram até a 4ª série do ensino fundamental, pessoas de menor renda e os residentes nas regiões Norte, Centro-Oeste e Nordeste.

A região Sul se consolida como a de maior popularidade (52%). O percentual dos que avaliam a atual gestão como ótima ou boa teve avanço de 44% para 52% nessa região entre abril e junho. A pesquisa ressalta que essa mudança se deve à queda no percentual dos que avaliam o governo como regular. A pesquisa Ibope/CNI ouviu 2 mil pessoas em 126 municípios, entre 20 e 26 de junho de 2019. O resultado do levantamento tem margem de erro de 2 pontos percentuais para cima e para baixo. As informações são do site da Revista Exame.

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