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#Bahia: Palestra na Ufba debate cobertura de suicídio pelos órgãos de imprensa

Os jornalistas de toda América Latina já estão redefinindo a forma de comunicar suicídios | FOTO: Ilustração/Canção Nova |

“A Cobertura do Suicídio pela Imprensa” é o tema do debate realizado por jornalistas no próximo dia 25 de outubro (uma sexta-feira), no auditório da Faculdade de Comunicação (Facom), da Universidade Federal da Bahia (Ufba), das 9h às 12h.

A jornalista Malu Fontes fará uma palestra sobre o assunto e debaterá com a psiquiatra Lívia Castelo Branco e com o médico Ivan Paiva. Vale ressaltar que o evento tem apoio do Sindicato dos Jornalistas da Bahia (Sinjorba) e da Facom.

Os jornalistas de toda América Latina já estão redefinindo a forma de comunicar suicídios. Por muitos anos, casos de pessoas que tiram a própria vida foram abordados pela mídia como “um espetáculo” ou simplesmente deixaram de ser noticiados por medo de gerar o efeito “contágio”.

“No entanto, uma cobertura jornalística responsável pode contribuir para a prevenção do suicídio, reduzindo o risco de um comportamento imitador, ajudando a modificar falsas percepções e incentivando as pessoas a procurarem ajuda”, disse Claudina Cayetano, consultora regional de saúde mental da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS).

Desde que a Organização Mundial da Saúde (OMS) publicou o documento “Prevenção do suicídio: um manual para profissionais da mídia”, em 2000, muitos jornalistas e profissionais da mídia mudaram sua maneira de relatar o assunto.

“Notamos mudanças na maneira como os jornalistas comunicam sobre suicídio, que já não é tratado com espetacularização ou como um ato heroico de amor, como Romeu e Julieta, mas como um fato da vida com causas complexas que podem ser evitadas”, explicou Claudina. Jornal da Chapada com informações da ONU.

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