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#Turismo: Chapada Diamantina tem opções de roteiros turísticos para muitos dias de viagem

Não existe época desaconselhável para ir à Chapada | FOTO: Tatiana Azeviche/Setur |

Com tantas belezas e locais fascinantes, a Chapada Diamantina, pede muitos dias para que possa ser minimamente desbravada. É difícil tirar férias longas o suficiente para acomodar tantas cachoeiras, grutas, poços, riozinhos, trekkings e cidadezinhas pitorescas numa viagem só. No entanto, o problema é facilmente resolvido com outras viagens para seus destinos turísticos.

Numa primeira incursão, escolha a base que proporcione as experiências que mais se encaixam com o seu perfil, eventualmente complementando com um ou dois pernoites numa segunda base, num ponto oposto do parque. Dispondo de uma semana (ou mais), você pode fazer um circuito com até três bases.

Se estiver de carro, é muito fácil rodar a Chapada Diamantina por conta própria; você só vai precisar aderir a grupos nas trilhas, mas o mais indicado é contratar um guia credenciado. Sem carro, e querendo ver o que há de melhor numa semana, o melhor é montar ou encaixar-se num dos pacotes “volta à Chapada” das agências de ecoturismo, assim você garante 100% de aproveitamento do seu tempo, sem perrengues logísticos.

Quando ir
Não existe época desaconselhável para ir à Chapada. As chuvas de verão (novembro a janeiro) podem enlamear as trilhas, mas deixam as cachoeiras mais caudalosas. Entre março e maio, passadas as chuvas de verão, você vai encontrar a Chapada mais verde; e entre maio e setembro, dificilmente vai pegar alguma chuva. Entre maio e setembro é a época em que, nos dias claros, as grutas Azul, do Poço Azul e do Poço Encantado recebem a incidência de raios de sol que deixam suas águas azuladas.

Capital turística da Chapada Diamantina, Lençóis é a base perfeita para quem quer ver muito e se cansar pouco. O layout é de cidadezinha histórica mineira, mas o astral é definitivamente baiano. Os 12 quilômetros que separam a vila da BR-242 garantem a tranqüilidade do lugar. Lençóis não é ponto de passagem. Todas as agências tem lojinhas próximas umas às outras, abertas até a hora do jantar, o que facilita se encaixar nos passeios para o dia seguinte. Nas férias a cidade costuma lotar; fora de temporada, tem a animação na medida certa (é mais animada no dia de chegada dos vôos e no dia seguinte, antes de parte dos recém-chegados sair para outras bases).

Veja fotos da Chapada Diamantina

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Passeios a partir de Lençóis
Passeios de meio dia ou dia inteiro, conduzem a um elenco diversificado de atrativos. A estrada em direção a Palmeiras leva a grutas (a mais impressionante e que requer mais esforço físico é a da Torrinha; a mais light, a Lapa Doce; a mais farofa, a da Pratinha, onde dá para fazer flutuação) e ao rio Mucugezinho, onde dá para tomar banho no Poço do Diabo e fazer tirolesa. Na direção do aeroporto, uma estrada de terra leva a tesouros de inscrições rupestres (na Serra das Paridas) e à Cachoeira do Mosquito (1h de trilha para ir e outra para voltar).

Pegando a estrada para Mucugê visita-se os poços Azul e Encantado (é possível passar em Igatu antes de voltar). Uma estradinha de terra leva ao povoado de Remanso, de onde você passeia de canoa pelo Pantanal de Marimbus até a cachoeira do Roncador. Saindo a pé do centrinho (sem guia), depois de dez minutos ao longo do córrego você chega ao Serrano, um ponto ótimo para tomar banho, em piscinas represadas nas pedras: é a prainha de Lençóis.

De lá dá para continuar até o Salão de Areias Coloridas. Há também trilhas que levam a cachoeiras nos arredores da cidade; basta sair com um guia. Entre os passeios mais famosos da base em Lençóis, tem a Cachoeira da Fumaça, no Vale do Capão, que deve ser iniciado o mais cedo possível no dia, para pegar sol menos forte. Jornal da Chapada com informações do site Viaje na Viagem.

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