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Chapada: Viveiro-escola inaugurado em Ourolândia após acordo com MP vai produzir 200 mil mudas de árvores

O acordo firmado com o MP previu outros projetos de recuperação ambiental para a cidade | FOTO: Montagem do JC/MP-BA |

Um viveiro-escola destinado à produção de 200 mil mudas de árvores foi inaugurado no dia 21 de novembro, no município de Ourolândia, na Chapada Norte. O espaço teve sua criação prevista em um acordo judicial firmado, em 2018, entre o Ministério Público estadual, o poder público municipal e mais de 60 empresas de mármore que atuam na cidade. O viveiro deve produzir 20 mil mudas de árvores nativas da região anualmente pelos próximos dez anos.

As plantas serão usadas para a arborização urbana e a recuperação de nascentes e áreas de preservação ambiental de Ourolândia. Além disso, o Viveiro-Escola sediará atividades de educação ambiental para estudantes de escolas públicas e membros de comunidades. No total, mais de 2 milhões de reais serão investidos no projeto. Responsável pela realização do acordo, o promotor de Justiça Pablo Almeida ressaltou que este é o primeiro resultado concreto de uma série de outras exigências feitas no documento.

O prefeito e a secretária de Educação de Ourolândia, assim como a presidente da Associação dos Empreendedores de Mármore Bege Bahia (Assobege) e o diretor do Instituto Fábrica de Florestas, organizações que manterão o projeto, estiveram presentes na inauguração. Estudantes de escolas públicas plantaram as primeiras mudas no viveiro.

Acordo
O acordo firmado com o MP previu outros projetos de recuperação ambiental para a cidade. Além da criação do Viveiro-Escola, as empresas marmoreiras devem atuar pela preservação do patrimônio cultural, espeleológico e arqueológico da cidade. Para isso, realizarão a manutenção de cavernas na região, assim como financiarão a construção de um museu.

Além disso, em parceria com o Programa ‘Bege Bahia Sustentável’, devem pesquisar o reaproveitamento de rejeitos da extração de mármore na produção de cimento, argamassa ou outros produtos para construção civil. De acordo com o promotor Pablo Almeida, o reaproveitamento destes materiais “poderá resolver o problema ambiental com ganhos econômicos para as empresas e para o Município. Além disso, será possível gerar empregos e renda”. As informações são do MP-BA.

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