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Chapada: Produtor de Mucugê consegue patente de catchup de morango e planeja montar fábrica do produto em 2020

No caso do catchup de morango, a patente foi solicitada como uma invenção | FOTO: Reprodução/Correio 24h |

Além das belezas naturais características da região da Chapada Diamantina, o município de Mucugê vem sendo reconhecida pelo potencial do agroturismo por meio da produção de Frutas Vermelhas e da possibilidade de surgir, a partir daí, um novo produto turístico para o estado, a Rota das Frutas Vermelhas.

Atento à aptidão da região, o empresário e chef de cozinha Renato Lobão, proprietário do restaurante Sertãozinho Grill, dentre as suas fabricações próprias, tem o catchup de morango, reconhecido pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) – órgão que controla e concede o registro de marcas e patentes de produtos e serviços – como uma criação inovadora.

No caso do catchup de morango, a patente foi solicitada como uma invenção. O pedido foi aceito pelo INPI após a realização de uma pesquisa ampla e verificação de que não existe produto semelhante, o que garante ao proprietário da patente a exclusividade para produzir e comercializar o produto.

Fabricar os próprios produtos é um dos diferenciais do chef. “Sempre fiz de tudo no restaurante. Chantilly de banana da terra, pão, queijo, molho e a geleia de tomate, que serviu de base para a criação do catchup de morango”, explica Lobão. Após a conquista da patente, para 2020, dentre os próximos passos do chef de cozinha está a montagem de uma fábrica para a confecção do catchup de morango em larga escala.

O produtor contratou a solução Sebraetec para pedido de patente de invenção | FOTO: Reprodução/Sebrae |

Inovação
O produtor contratou a solução Sebraetec para pedido de patente de invenção. Como o empresário faz parte da cadeia produtiva do morango, a solução foi contratada através do Projeto Horticultura da Chapada Diamantina, que tem como um dos focos prioritários a produção de frutas vermelhas como amora preta, framboesa, pitaia, fisális e mirtilo.

Segundo o gestor de projetos do Sebrae, Heitor Marback, o diferencial desse produto pode ser percebido em todas as etapas de fabricação. “Essa é uma inovação desde a formulação do produto, quantidades de cada ingrediente, forma de preparo e que passam a ser de propriedade do inventor. Esse é o tipo de atividade que está muito alinhada com a atuação do Sebrae de fomentar o empreendedorismo, com inovação”, explica.

“A conquista da patente representa a possibilidade de o produtor/empreendedor dar um ‘up’ nos seus negócios. Com a patente do produto, ele pode firmar parcerias comerciais, acessar mercados que remuneram melhor devido o valor agregado”, finaliza o gestor. As informações são da Agência de Notícias do Sebrae na Bahia.

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