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#Vídeos: Equipe de escaladores conclui nova rota de escalada livre no Monte Roraima

Escalar em livre envolve subir uma rota usando apenas os recursos naturais da rocha, sem recorrer a auxílios artificiais para concluir arremessos | FOTO: Montagem do JC/Instagram |

O escalador britânico Leo Houlding, de 39 anos, e sua equipe de expedição concluíram com sucesso uma nova rota de escalada em livre no Monte Roraima. Os escaladores Leo Houlding, Anna Taylor, Waldo Etherington, Wilson Cutbirth, junto com os cinegrafistas Matt Pycroft e Dan Howardlivrar, passaram quase um mês na região na tentativa de abrir e livrar uma nova via na proa do monte.

“Foi um mês selvagem com altos e baixos – tempestades loucas, aranhas, cobras, escorpiões, cachoeiras, subidas sem fim, lama, pântanos, lodo, travessias de rios, incontáveis ​​cortes e contusões, muito sofrimento, carregamento de equipamentos e alguns momentos surpreendentes na escalada”, escreveu Anna Taylor nas redes sociais. “No total, foi a experiência mais incrível da minha vida”.

Depois de chegarem à Guiana e organizarem o transporte dos equipamentos, que tiveram que ser lançados de paraquedas na floresta com um sistema de rastreamento para recuperá-las perto da base de Roraima, a equipe concluiu uma caminhada de 53 quilômetros pela selva intocada antes de iniciar sua tentativa de escalada.

O Monte Roraima é um Tepuy e serviu de inspiração para o clássico ‘Mundo Perdido’, de Arthur Conan Doyle | FOTO: Reprodução/Instagram |

Escalar em livre envolve subir uma rota usando apenas os recursos naturais da rocha, sem recorrer a auxílios artificiais para concluir arremessos. Os escaladores usam cordas para se proteger contra lesões, se ocorrerem quedas. A proa do Roraima foi escalada pela primeira vez em 1973 por uma expedição britânica.

Em 1991, Luis Makoto Ishibe, Hugo Armelin e Michel Bogdanowicz abriram a primeira rota brasileira. Eliseu Frechou, Marcio Bruno Oliveira e Fernando Leal também fizeram história conquistando a via Guerra de Luz e Trevas na proa em 2010. Essa aventura rendeu o documentário “Dias de Tempestade” que conta a jornada dos três escaladores.

O Monte Roraima é um Tepuy e serviu de inspiração para o clássico ‘Mundo Perdido’, de Arthur Conan Doyle. A monte está na tríplice fronteira entre Brasil, Venezuela e Guiana, e se eleva em meio a Amazônia a uma altura de 2.810 metros. A nova rota ainda não recebeu um nome, mas durante a jornada da equipe, eles a chamarem de The Anvil (A Bigorna). Jornal da Chapada com informações do site Go Out Inside.

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