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#Polêmica: Novas delações do Petrolão citam mesadas de R$100 mil para a campanha de Dilma

Campanhas de Dilma Rousseff e Jaques Wagner teriam sido beneficiadas com dinheiro de propina | FOTO: Valter Campanato/Agência Brasil |

Novas delações obtidas na Operação Lava Jato sobre o esquema do Petrolão indicam que o ex-tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, recebeu mensalmente R$100 mil em propina para administrar as verbas repassadas à campanha de Dilma Rousseff em 2010. O pagamento seria parte do acordo para que a Mendes Pinto Engenharia tivesse a licitação para a construção da Torre Pituba, sede da Petrobras em Salvador.

De acordo com falas do empresário Mario Suarez, obtidas pelo site O Antagonista , ficou acordado que a empresa beneficiaria não só a campanha do PT à presidência da República, mas também daria dinheiro ao partido na Bahia.

De acordo com o empresário, para que a Mendes Pinto Engenharia pudesse ser responsável pela construção da Torre Pituba, o ex-tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, receberia uma mesada de R$ 100 mil para administrar a propina que seria usada na campanha de Dilma Rousseff à presidência em 2010.

“À época, ficou definido que Vaccari receberia R$100.000,00 por mês, mas, para atender demandas da eleição presidencial de 2010, Vaccari pressionou e a maior parte dos pagamentos foi efetivada entre janeiro e setembro daquele ano”, diz um dos anexos da delação obtida pelo O Antagonista .

Além de dinheiro para a campanha de Dilma Rousseff, a Mendes Pinto Engenharia, segundo Mario Suarez, também teria dado propina ao PT da Bahia, na época comandado pelo então governador Jaques Wagner. As investigações sobre o Petrolão seguem na Bahia, mas a Lava Jato ainda não deu indícios se ouvirá mais delatores. As informações foram extraídas do site Último Segundo.

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