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Chapada: PF faz operação contra tráfico internacional de armas em Jacobina; quatro são presos na Bahia

Foram cerca de 100 policiais federais em ação | FOTO: Júlio César Almeida/TV Bahia |

A Polícia Federal (PF) cumpriu um mandato de busca e apreensão no município de Jacobina, na Chapada Norte, nesta quinta-feira (5). A ação fez parte da operação ‘Gun Express’, de combate ao tráfico internacional de armas de fogo. Ao todo, foram cumpridos 15 mandados de busca e apreensão e quatro de prisão em cidades da Bahia.

De acordo com a polícia, foram expedidos 72 mandados em nove estados – 10 de prisão preventiva e 62 de busca e apreensão. A estimativa é de que o grupo remeteu e transportou, desde 2016, mais de 300 armas de fogo, investindo cerca de R$ 2 milhões na compra do armamento.

Na Bahia, além de Jacobina, foram cumpridos os mandados nas cidades de Salvador, Camaçari e Lauro de Freitas, esses dois últimos municípios da região metropolitana de Salvador.

Confira abaixo os mandados cumpridos:
• Salvador: 7 de busca e apreensão; 1 de prisão preventiva
• Camaçari: 1 de busca e apreensão; 1 de prisão preventiva
• Jacobina: 1 de busca e apreensão
• Lauro de Freitas: 6 de busca e apreensão; 2 de prisão preventiva

Além da Bahia, a operação ocorre nos estados do Paraná, Rio Grande do Norte, São Paulo, Paraíba, Sergipe, Santa Catarina, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul.

A Polícia Federal informou que a investigação que resultou na Operação ‘Gun Express’ teve início em 2018, quando a PF identificou que armas de fogo eram remetidas pelos Correios, escondidas dentro de equipamentos de treino para artes marciais, como aparadores de chute, luvas e caneleiras.

Os crimes
De acordo com a investigação, suspeitos do Paraná, Bahia e Rio Grande do Norte importavam, guardavam e transportavam armas e munições, que eram distribuídas para outros estados do país. A polícia também encontrou armas sendo transportadas dentro de compartimentos de carros, como tanques de combustíveis, por exemplo.

A polícia informou que parte do pagamento das armas era feito por empresas de fachada da Bahia e Rio Grande do Norte para dar aparência lícita aos repasses financeiros feitos pelo sistema de transferências bancárias. A PF informou que 28 pessoas devem ser indiciadas pelos crimes de tráfico internacional de armas de fogo, lavagem de dinheiro, associação criminosa e falsidade ideológica. Jornal da Chapada com texto base do G1.

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