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Chapada: Embasa responde sobre tubulação de esgoto rompida no Rio Lençóis e diz que empresa vai elaborar projeto

O tubo de esgoto atravessa o Rio Lençóis | FOTO: Divulgação |

A assessoria de comunicação da Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa) respondeu matéria sobre a tubulação rompida no Rio Lençóis, no município de mesmo nome na Chapada Diamantina, publicada pelo Jornal da Chapada na última quarta-feira (veja aqui). O rompimento foi provocado pela cheia do rio após as fortes chuvas que caíram na região nos últimos dias. Moradores do município procuraram a redação do site para denunciar o caso e cobrar das autoridades uma solução definitiva para a questão. Em contato com o Jornal da Chapada, a Embasa informa que o problema será resolvido com um projeto de construção da nova travessia da tubulação sobre o rio e explica o que já foi feito.

“Em outubro do ano passado, uma travessia da tubulação da rede de esgoto em estrutura de concreto teve um de seus pilares danificado pela forte vazão de uma cheia do Rio Lençóis”, informa a assessoria. Os moradores questionam que toda vez que acontece as cheias a tubulação se rompe, que a solução sempre é provisória e sempre que as águas sobem, o problema acontece novamente. Sobre isso, a Embasa diz ter contratado uma empresa para elaborar um projeto para solucionar a situação.

“Na época, a Embasa reforçou a estrutura existente de forma provisória e contratou uma empresa para elaborar o projeto de construção de uma nova travessia. Esse projeto está em elaboração e deve ficar pronto nos próximos 40 dias, a partir de quando a Embasa vai publicar edital para contratar a execução do projeto. Vale ressaltar que, desde outubro do ano passado, nunca houve episódio de quebramento da tubulação de esgoto na estrutura provisória”, continua a assessoria.

Veja vídeo da tubulação

O órgão ainda diz que as chuvas foram muito intensas nos últimos dias e que para fazer o reparo da tubulação foi necessário aguardar o nível do rio baixar. “As chuvas que vêm caindo desde o dia 9 de março na Chapada Diamantina apresentaram um volume acima do normal e isso causou o quebramento da tubulação no dia 11 de março. Os técnicos da Embasa, no dia do acidente, estavam preparados para consertar a tubulação, mas o serviço só pôde ser feito com o rebaixamento da água do Rio Lençóis, na manhã do dia 12 de março”, informa a assessoria.

Ainda segundo informações prestadas pela assessoria, os órgãos competentes locais estavam cientes da disponibilidade da empresa para a realização do serviço de reparo. “Na ocasião, o gerente local da Embasa entrou em contato com o prefeito e o secretário municipal de Meio Ambiente para informá-los de todas as providências tomadas para minimizar os impactos causados por esse incidente”, relata a assessoria.

O Jornal da Chapada ainda questionou os motivos pelos quais a tubulação foi construída por cima do rio. A assessoria explicou que “uma rede coletora de esgoto tem que cumprir um traçado disposto de forma a otimizar a condução dos efluentes coletados por gravidade. A disposição do traçado da rede coletora do sistema de esgotamento sanitário de Lençóis cumpriu todas as exigências do licenciamento ambiental e as licenças ambientais do sistema estão vigentes”.

Jornal da Chapada

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