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Bolsonaro compartilha vídeo no Twitter criticando isolamento social durante pandemia do coronavírus

Presidente da República, Jair Bolsonaro | FOTO: Isac Nóbrega/PR |

Bolsonaro vem demonstrando preocupação com as consequências econômicas do novo coronavírus desde seus primeiros comentários sobre o tema. Em um dos pronunciamentos em rede nacional mais incisivos até aqui, em 24 de março, o presidente se posicionou contra a quarentena. “Devemos, sim, voltar à normalidade”, afirmou na ocasião.

O discurso foi mal recebido, na época, até por apoiadores do presidente, como o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), que rompeu politicamente com ele. Tentando romper o isolamento político, Bolsonaro tenta agora uma reaproximação com Caiado. No último pronunciamento, em 8 de abril, Bolsonaro jogou a responsabilidade para os governadores e prefeitos.

No vídeo, o presidente também fala em “colapso econômico” decorrente do fechamento de empresas e comércio, com desemprego em massa e falta de recursos para folha de servidores públicos. Segundo ele, se não houver o retorno à normalidade, “dentro de poucos dias” poderá ser “tarde demais” para reverter os efeitos da crise.

“O caos está aí: sem dinheiro e sem produção. O homem do campo também vai deixar de produzir. Vamos viver do quê? Brasileiros acordem para realidade. Se não acordarmos, o caos está vindo: desemprego em massa e o desabastecimento começa a se fazer presente”, afirmou o presidente no vídeo.

Na ocasião, o presidente também chamou os brasileiros para a guerra contra o coronavírus. “Espero que o Brasil volte à normalidade e encare o vírus como se fosse uma guerra mas em situação de igualdade, em pé. Se nós nos acovardamos, se formos pelo discurso fácil de todo mundo em casa, será um caos”, disse Bolsonaro.

Na postagem de hoje, Bolsonaro reafirma as declarações feitas recentemente. “Há 2 semanas falei sobre o que poderia acontecer no Brasil, caso se preocupassem apenas com um problema”, escreveu o presidente na sua conta oficial do Twitter. As informações são do Estadão.

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