O presidente Jair Bolsonaro deixou na manhã desta quinta-feira (7), o Palácio do Planalto e, juntamente com o ministro da Economia Paulo Guedes, o chefe da Casa Civil Braga Netto, e um grupo de empresários, foram caminhando a pé ao encontro com o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli.
Em uma reunião de emergência, o empresariado expôs a situação crítica que o país está atravessando, enxergando um futuro sombrio pela frente no quesito economia. Quando Bolsonaro falou, deixou claro o que tem na cabeça desde que começou a pandemia: o importante é a economia não parar e voltar a crescer.
O presidente não citou a palavra coronavírus, saúde, mortes, respiradores, sequer pandemia. Quando um empresário falou em UTI, foi para dizer que a indústria está na UTI e precisa sair dela. Dias Toffoli ouviu muito e falou pouco, mas reafirmou que os Estados têm autonomia para determinar o que é serviço essencial, segundo determinação do STF.
Na saída, Bolsonaro falou aos jornalistas, reafirmando o que vem dizendo desde o início: “precisamos salvar vidas, mas também os empregos”. Um empresário voltou a dizer que a indústria está na UTI, bem como o ministro Guedes, que falou, pela terceira vez a palavra UTI. “As empresas estão na UTI”. As informações foram extraídas do site Nocaute.