Os moradores e trabalhadores da Pituba, na região da Igreja Nossa Senhora da Assunção, estão preocupados com o aumento dos casos de dengue e chikungunya na região. Nos últimos dois meses o problema tem aumentado o que indica um possível foco do mosquito Aedes Aegypti na localidade. No bairro de Pituaçu o problema também tem crescido.
Segundo o diretor clínico da Holiste Psiquiatria, Luiz Fernando Pedroso, apesar de todos os cuidados tomados pela empresa para assegurar o bem-estar e a saúde dos funcionários, a clínica contabiliza três casos confirmados e três suspeitos de doenças provocadas pelo Aedes Aegypti, com foco maior nos colaboradores que trabalha na Residência Terapêutica, no bairro da Pituba.
“Fazemos tudo que é necessário para assegurar que o mosquito Aedes Aegypti não se prolifere em nossas dependências, mas se o poder público não faz a sua parte, fiscalizando e tomando medidas para evitar os focos, isso acaba afetando a todos, incluindo nossos pacientes e funcionários, além dos moradores dessas regiões. É preciso que medidas sejam tomadas urgentemente, ainda mais em meio a uma pandemia de coronavírus, que já é grave o suficiente”, aponta Luiz Fernando.
Ações públicas como o fumacê e as próprias fiscalizações estão reduzidas em função da pandemia de coronavírus, abrindo espaço para um surto de doenças causadas pelo mosquito. Os casos de chikungunya, no período de 29 de dezembro do ano passado até 6 de abril deste ano, registraram um aumento de 540,1% na comparação com o mesmo período do ano anterior, na capital baiana.
Já os casos de dengue apresentam um crescimento de 10,2%, na mesma comparação. Os dados fazem parte do Monitoramento dos Casos das Arboviroses na Bahia, da Secretaria de Saúde do Estado (Sesab). As informações são de assessoria.