*Por Joy de Utinga
Enfermidade epidêmica amplamente disseminada, por definição, a pandemia provocada pela Covid-19 apavora o mundo e exige dos governantes sensibilidade, sensatez, sintonia e sinergia capazes de encontrar respostas minimamente aceitáveis para mitigar os seus drásticos efeitos.
À exceção do G-4 da Covid-19, formado por três ditaduras ridículas, Nicarágua, Belarus e Turcomenistão e de uma única democracia, o Brasil; todos os países do mundo, com maior ou menor intensidade, têm se rendido aos ditames da ciência e concatenando forças entre todas as correntes sociais, econômicas e religiosas no sentido de salvar vidas e minimizar sofrimentos.
Contando, até agora, com a nacionalidade divina e, felizmente com o espírito Cristão que permeia a todos nós, diferenças políticas e ideológicas, têm, via de regra, sido superadas em favor da vida nos municípios e nos Estados contrapondo-se, lamentavelmente, ao cenário nacional.
O país está sob a égide da ignorância, da arrogância, da prepotência e, porque não dizer, da loucura, nos arremessa para uma pandemia absolutamente desgovernada, onde quem deveria planejar, organizar, dirigir e coordenar, enfim, governar, atua como negacionista, emite sinais trocados, gera crises diárias dentro da devastadora crise mundial de saúde, conspira, enxerga inimigos em todos os adversos.
Sem contar os conflitos com os outros poderes, com quem deveria harmonizar-se e, acreditem, transforma aliados em inimigos. Que antes mesmo da conquista científica da vacina ou cura da Covid-19 um milagre aconteça, o da sanidade mental a quem ora desgoverna esse belo e imenso país.
*Joy de Utinga é natural do povoado de Amparo (Zuca), que é dividido entre os municípios de Ruy Barbosa e Boa Vista do Tupim. Ele é casado, técnico em contabilidade, graduado em Administração, ex-servidor concursado do Ministério da Saúde e Baneb, aposentado pelo Banco do Brasil e prefeito de Utinga.